Natura tem alta de 2% no lucro do 1º tri, mas receita cai
A empresa de cosméticos teve fraco crescimento do lucro líquido, afetado por maior despesa por conta do aumento da taxa de juros e queda de receita no Brasil
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2015 às 23h53.
São Paulo - A empresa de cosméticos Natura teve fraco crescimento do lucro líquido no primeiro trimestre, afetado por maior despesa por conta do aumento da taxa de juros e queda de receita no Brasil.
A companhia teve lucro líquido de 119,6 milhões de reais no período de janeiro a março, crescimento de 2,1 por cento na comparação com o primeiro trimestre de 2014. A média de analistas ouvidos pela Reuters esperava lucro de 102 milhões de reais.
O lucro líquido foi afetado negativamente pelo aumento de 13,4 por cento das despesas financeiras devido à alta da taxa de juros do país e por gastos de 17,7 milhões de reais relacionados à aquisição da australiana Aesop. Houve, por outro lado, ganhos de 10,3 milhões de reais com ajustes de marcação ao mercado de derivativos atrelados à dívida em moeda estrangeira.
A receita líquida da Natura subiu 5,5 por cento no período, para 1,64 bilhão de reais. Houve queda de 2,2 por cento na receita líquida do Brasil, para 1,24 bilhão de reais, e alta de 39,6 por cento da receita líquida internacional, para 398,9 milhões de reais.
A Natura enfatizou o crescimento das receitas consolidadas mesmo diante de um "contexto bastante desafiador no Brasil", em seu relatório de resultados. "Nossa prioridade é a retomada do crescimento das vendas no Brasil", disse a empresa.
Entre as medidas adotadas para impulsionar as vendas no país, a companhia citou uma nova política de crédito para consultoras, lançamento de uma linha de produtos para o público pré-adolescente e expansão nacional da Rede Natura, que tem 32 mil vendedoras que atendem pela Internet.
"Nos próximos meses, complementando as iniciativas já implantadas, aumentaremos as opções de meios de pagamentos para os nossos consumidores", disse a empresa.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 285,9 milhões de reais, praticamente estável na comparação anual.
Excluindo impactos positivos de marcação a mercado e negativos de provisão para aquisição da Aesop, o lucro teria crescido 8,1 por cento no trimestre, disse a empresa.
Para 2015, a empresa reiterou que investirá 385 milhões de reais, uma redução frente aos 505 milhões de reais de 2014.
São Paulo - A empresa de cosméticos Natura teve fraco crescimento do lucro líquido no primeiro trimestre, afetado por maior despesa por conta do aumento da taxa de juros e queda de receita no Brasil.
A companhia teve lucro líquido de 119,6 milhões de reais no período de janeiro a março, crescimento de 2,1 por cento na comparação com o primeiro trimestre de 2014. A média de analistas ouvidos pela Reuters esperava lucro de 102 milhões de reais.
O lucro líquido foi afetado negativamente pelo aumento de 13,4 por cento das despesas financeiras devido à alta da taxa de juros do país e por gastos de 17,7 milhões de reais relacionados à aquisição da australiana Aesop. Houve, por outro lado, ganhos de 10,3 milhões de reais com ajustes de marcação ao mercado de derivativos atrelados à dívida em moeda estrangeira.
A receita líquida da Natura subiu 5,5 por cento no período, para 1,64 bilhão de reais. Houve queda de 2,2 por cento na receita líquida do Brasil, para 1,24 bilhão de reais, e alta de 39,6 por cento da receita líquida internacional, para 398,9 milhões de reais.
A Natura enfatizou o crescimento das receitas consolidadas mesmo diante de um "contexto bastante desafiador no Brasil", em seu relatório de resultados. "Nossa prioridade é a retomada do crescimento das vendas no Brasil", disse a empresa.
Entre as medidas adotadas para impulsionar as vendas no país, a companhia citou uma nova política de crédito para consultoras, lançamento de uma linha de produtos para o público pré-adolescente e expansão nacional da Rede Natura, que tem 32 mil vendedoras que atendem pela Internet.
"Nos próximos meses, complementando as iniciativas já implantadas, aumentaremos as opções de meios de pagamentos para os nossos consumidores", disse a empresa.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 285,9 milhões de reais, praticamente estável na comparação anual.
Excluindo impactos positivos de marcação a mercado e negativos de provisão para aquisição da Aesop, o lucro teria crescido 8,1 por cento no trimestre, disse a empresa.
Para 2015, a empresa reiterou que investirá 385 milhões de reais, uma redução frente aos 505 milhões de reais de 2014.