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Natura dá licença-paternidade de 40 dias aos funcionários

A iniciativa vale para casais do mesmo sexo e em casos de adoção


	Pai e filho: para a Natura, a proximidade do pai com a família nos primeiros dias de vida do bebê é extremamente importante
 (Thinkstock/DGLimages)

Pai e filho: para a Natura, a proximidade do pai com a família nos primeiros dias de vida do bebê é extremamente importante (Thinkstock/DGLimages)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 29 de junho de 2016 às 09h42.

São Paulo - Funcionários da Natura que se tornarem pais poderão tirar 40 dias de licença remunerada. A iniciativa vale também para casais do mesmo sexo e em casos de adoção.

O período é o dobro do estabelecido pelo novo Marco Legal da Primeira Infância, que estendeu a licença de 5 dias para 20 dias. A lei foi sancionada em março.

A empresa diz que decidiu conceder o benefício porque crê que a proximidade do pai com o bebê e a família é extremamente importante durante os primeiros dias, quando a mãe se recupera da gestação e passa por mudanças físicas e psicológicas.

“Por acreditar na importância desse vínculo, ampliamos a licença-paternidade para 40 dias. Decisões como esta reforçam as crenças e os valores da Natura”, afirma Roberto Lima, presidente da empresa, em nota.

A Natura tem outras iniciativas de apoio à equipe nesse sentido. Há 25 anos, oferece berçário e creche para os trabalhadores de sua sede, em Cajamar, em São Paulo.

Ela também participa do Programa Empresa Cidadã, pelo qual companhias concedem licença-maternidade de seis meses às funcionárias – a lei prevê o afastamento por apenas quatro meses.

Do ponto de vista financeiro, as empresas ganham incentivos fiscais ao adotarem as licenças estendidas. Elas podem deduzir de impostos federais a remuneração integral do empregado afastado.

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