"Não titubeamos para agir", diz Fontana
Em entrevista a EXAME, o presidente do conselho de administração da Sadia, Walter Fontana, comenta o caso de informação privilegiada que envolveu um diretor e um acionista da empresa
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.
Em fevereiro, a Sadia soube que um diretor e um acionista usaram informações privilegiadas para operar no mercado de ações. O ex-diretor financeiro e de relações com investidores, Luiz Murat, o acionista Romano Ancelmo Fontana Filho, membro da família controladora e ex-presidente do conselho da empresa, e Alexandre Ponzio de Azevedo, ex-funcionário do Banco ABN Amro Real, compraram ADRs da Perdigão, antes que a Sadia anunciasse sua intenção de adquirir a concorrente, e venderam após a proposta vir a público.
O caso chamou a atenção da SEC, responsável pela fiscalização do mercado de capitais dos Estados Unidos. Foi a primeira vez que o órgão puniu investidores brasileiros por uso de informação privilegiada.
Nesta entrevista exclusiva a EXAME, o presidente do conselho da Sadia, Walter Fontana Filho, fala de como a empresa reagiu ao caso e da decepção com os envolvidos.
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