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Não sou candidata a presidente do Brasil, diz Luiza Trajano após iniciativa de vacinação

Em entrevista coletiva nesta terça-feira (9), a empresária afirmou que o objetivo da iniciativa "Unidos pela Vacina" não é comprar vacinas

Luiza Helena Trajano (Rodrigo Capote/Bloomberg/Getty Images)

Luiza Helena Trajano (Rodrigo Capote/Bloomberg/Getty Images)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 10 de fevereiro de 2021 às 15h30.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2021 às 16h11.

Após a repercussão da iniciativa para vacinar todos os brasileiros contra a covid-19 até setembro de 2021, a empresária Luiza Helena Trajano publicou uma nota nas redes sociais esclarecendo que não é candidata a presidente do Brasil "nem filiada a nenhum partido político". A presidente do conselho do Magazine Luiza afirmou que defende a união da sociedade civil organizada, assim como seu trabalho no grupo "Mulheres do Brasil", capitaneado por Luiza e que conta com mais de 75 mil mulheres no Brasil e no mundo.

Em entrevista coletiva nesta terça-feira (9), a empresária afirmou que o objetivo da iniciativa "Unidos pela Vacina" não é comprar vacinas. “Não vamos sair comprando vacina. O que estamos fazendo é perguntando onde o governo quer que a gente ajude. Se o problema fosse dinheiro, seria mais fácil”.

A inciativa, que surgiu algumas semanas após notícias sobre um grupo de empresários que se organizaria para comprar vacinas para seus funcionários e doar uma parte delas ao SUS, tem como objetivo resolver os entraves da vacinação pública, apoiando o Sistema Único de Saúde.

O movimento planeja várias frentes, como facilitar a aquisição e produção de insumos, como seringas e agulhas, e ajudar na fabricação dos imunizantes, com o auxílio na logística e solução de problemas da Fiocruz e do Instituto Butantan.

A Unidos pela Vacina pretende agilizar a vinda de vacinas e insumos par o Brasil, em um momento marcado pela escassez mundial de imunizantes. De acordo com a fundadora do Magazine Luiza, o grupo realizou uma reunião com os responsáveis pela vacina russa Sputnik V, para entender quais são os obstáculos para a chegada da vacina russa, assim como fazer a ponte com o govero brasileiro.

O grupo também busca formas de identificar questões municipais que poderiam ser resolvidas sem a ajuda de instituições públicas, para traçar planos de ação e sanar os gargalos que possam dificultar a vacinação da população.

O número de pessoas vacinadas contra a covid-19 no Brasil chegou a 4.052.986 nesta terça-feira, 9, segundo informações do consórcio de veículos de imprensa. O número de imunizados representa 1,91% da população brasileira.

Segundo dados recentes da pesquisa EXAME/IDEIA, projeto que une EXAME Research, braço de análise de investimentos da EXAME, e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública,57% da população não aceitaria pagar pela vacina em clínicas particulares. A pesquisa também apontou que, para 67% dos brasileiros, a vacinação contra a covid-19 no Brasil está atrasada.

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