Negócios

MP pede e Gafisa paralisa obra ao lado do Masp

São Paulo - O Ministério Público Federal (MPF) recomendou a paralisação imediata das obras do edifício Paulista Corporate, que está sendo erguido ao lado do Museu de Arte de São Paulo (Masp). O pedido foi enviado ontem à construtora Gafisa, responsável pelas obras, que já providenciou a paralisação dos trabalhos. Segundo a Procuradoria, a construção […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - O Ministério Público Federal (MPF) recomendou a paralisação imediata das obras do edifício Paulista Corporate, que está sendo erguido ao lado do Museu de Arte de São Paulo (Masp). O pedido foi enviado ontem à construtora Gafisa, responsável pelas obras, que já providenciou a paralisação dos trabalhos.

Segundo a Procuradoria, a construção não poderia ter sido iniciada sem a autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), já que modifica o entorno do Masp - imóvel tombado pelo órgão federal. O próprio Iphan já havia notificado a empresa um dia antes e sugerido a paralisação das obras.

A recomendação do Ministério Público é a de que o trabalho no canteiro de obras só seja retomado após o aval do instituto. "A região do Masp tem valor paisagístico, histórico e cultural e uma construção como a desse edifício pode afetar as características do lugar, por isso é importante a autorização do Iphan, que vai avaliar o impacto da obra", diz a procuradora responsável pelo caso, Ana Cristina Bandeira Lins.

Procurada pela reportagem, a construtora Gafisa informou que, em atendimento ao ofício enviado pelo Ministério Público Federal e à notificação do Iphan, paralisou as obras do Paulista Corporate. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Construção civilEmpresasFiscalizaçãoGafisaIndústriaIndústrias em geral

Mais de Negócios

Guga e Rafael Kuerten apostam em energia e imóveis nos 30 anos do Grupo GK

Eles acharam uma solução simples para eliminar as taxas na hora da compra

Quem são os bilionários mais amados (e odiados) dos EUA?

Esta empresa já movimentou R$ 100 milhões ao financiar condomínios em crise