Morre Ruy Mesquita, diretor de O Estado de S. Paulo
"Dr. Ruy", como era conhecido, tinha 88 anos e lutava contra um câncer
Luísa Melo
Publicado em 21 de maio de 2013 às 22h51.
São Paulo - O jornalista Ruy Mesquita, diretor do jornal O Estado de S. Paulo, morreu na noite desta terça-feira. Ele estava internado desde o último dia 25 no hospital Sírio-Libanês, em decorrência de um câncer de base de língua, diagnosticado em abril.
"Dr. Ruy", como era conhecido, tinha 88 anos e comandava os editoriais do "Estadão" desde 1996, quando morreu o seu irmão Júlio de Mesquita Neto.
O "Estadão", publicação que defende a livre-iniciativa, foi fundado em 1875 com o nome "Província de S. Paulo" e passou a ser comandado pelo avô de "Dr. Ruy", Júlio Mesquita, em 1902.
De acordo com o obituário publicado no site do jornal, Ruy Mesquita apoiou o Golpe Militar, em 1964, em defesa da democracia, mas se tronou crítico ferrenho do regime depois que ele foi implantado. Por isso, O Estado de S. Paulo sofreu grande censura dos militares. No lugar das notícias censuradas eram publicadas receitas e poemas.
Em 22 de abril, o "Estadão" passou por uma reestruturação, com unificação de conteúdo em menos páginas e reorganização dos processos de produção e distribuição. Na ocasião, dezenas de funcionários foram demitidos.
Ruy Mesquita deixa viúva Laura Maria Sampaio Lara Mesquita, quatro filhos: Ruy, Fernando, Rodrigo e João, 12 netos e um bisneto.
Atualizada às 22h01
São Paulo - O jornalista Ruy Mesquita, diretor do jornal O Estado de S. Paulo, morreu na noite desta terça-feira. Ele estava internado desde o último dia 25 no hospital Sírio-Libanês, em decorrência de um câncer de base de língua, diagnosticado em abril.
"Dr. Ruy", como era conhecido, tinha 88 anos e comandava os editoriais do "Estadão" desde 1996, quando morreu o seu irmão Júlio de Mesquita Neto.
O "Estadão", publicação que defende a livre-iniciativa, foi fundado em 1875 com o nome "Província de S. Paulo" e passou a ser comandado pelo avô de "Dr. Ruy", Júlio Mesquita, em 1902.
De acordo com o obituário publicado no site do jornal, Ruy Mesquita apoiou o Golpe Militar, em 1964, em defesa da democracia, mas se tronou crítico ferrenho do regime depois que ele foi implantado. Por isso, O Estado de S. Paulo sofreu grande censura dos militares. No lugar das notícias censuradas eram publicadas receitas e poemas.
Em 22 de abril, o "Estadão" passou por uma reestruturação, com unificação de conteúdo em menos páginas e reorganização dos processos de produção e distribuição. Na ocasião, dezenas de funcionários foram demitidos.
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Atualizada às 22h01