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Morre o ex-magnata da comunicação alemão Leo Kirch

Controlando um império de 10 mil empregados, Kirch foi considerado durante décadas o equivalente alemão do australiano Rupert Murdoch

O magnata, que sofria de diabetes e perda progressiva de visão, vivia praticamente isolado da vida pública desde 2007, quando teve o pé esquerdo amputado (Johannes Simon/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2011 às 12h34.

Berlim - O ex-magnata da comunicação alemão Leo Kirch morreu nesta quarta-feira à noite aos 84 anos, indicaram nesta quinta-feira fontes de sua família em Munique.

Kirch, nascido em Fahr (sul da Alemanha) em 1926 e exemplo do empresário que emerge do nada, foi considerado durante décadas o equivalente alemão do australiano Rupert Murdoch.

O ex-magnata chegou a controlar um império que contava com 10 mil empregados, um arquivo de produções de televisão de mais de 10 mil títulos e 40 mil horas de séries televisivas distribuídas entre os canais "ProSieben", "Sat 1", o canal de notícias "N24" e o esportivo "DSF".

Fortemente ligado ao entorno do patriarca da União Democrata-Cristã, o ex-chanceler Helmut Kohl, entrou em dificuldades econômicas no início de 2000, após a aquisição dos direitos das Copas do Mundo de 2002 e 2006.

Finalmente apresentou moratória em 2002, ao fracassarem todas as tentativas de resgate dos bancos credores e dos sócios minoritários. Na ocasião, o grupo Kirch tinha uma dívida acumulada de 6,5 bilhões de euros.

O próprio magnata e fundador do grupo considerou responsável pela quebra de seu império o então presidente do Deutsche Bank, Rolf Breuer, contra quem empreendeu uma longa ação judicial.

O grupo Kirch chegou a ser o segundo maior grupo midiático da Alemanha, depois do Bertelsmann, e controlava, entre outros, a maior rede de televisão privada na Alemanha, a "ProSiebenSat1", assim como o canal pago "Premiere" (atual "Sky").

Além disso, o império Kirch chegou a possuir o maior arquivo cinematográfico da Europa e era estruturado em diferentes empresas.

Kirch, que sofria de diabetes e perda progressiva de visão até ficar à beira da cegueira, vivia praticamente isolado da vida pública desde que em 2007 teve o pé esquerdo amputado.

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Berlim - O ex-magnata da comunicação alemão Leo Kirch morreu nesta quarta-feira à noite aos 84 anos, indicaram nesta quinta-feira fontes de sua família em Munique.

Kirch, nascido em Fahr (sul da Alemanha) em 1926 e exemplo do empresário que emerge do nada, foi considerado durante décadas o equivalente alemão do australiano Rupert Murdoch.

O ex-magnata chegou a controlar um império que contava com 10 mil empregados, um arquivo de produções de televisão de mais de 10 mil títulos e 40 mil horas de séries televisivas distribuídas entre os canais "ProSieben", "Sat 1", o canal de notícias "N24" e o esportivo "DSF".

Fortemente ligado ao entorno do patriarca da União Democrata-Cristã, o ex-chanceler Helmut Kohl, entrou em dificuldades econômicas no início de 2000, após a aquisição dos direitos das Copas do Mundo de 2002 e 2006.

Finalmente apresentou moratória em 2002, ao fracassarem todas as tentativas de resgate dos bancos credores e dos sócios minoritários. Na ocasião, o grupo Kirch tinha uma dívida acumulada de 6,5 bilhões de euros.

O próprio magnata e fundador do grupo considerou responsável pela quebra de seu império o então presidente do Deutsche Bank, Rolf Breuer, contra quem empreendeu uma longa ação judicial.

O grupo Kirch chegou a ser o segundo maior grupo midiático da Alemanha, depois do Bertelsmann, e controlava, entre outros, a maior rede de televisão privada na Alemanha, a "ProSiebenSat1", assim como o canal pago "Premiere" (atual "Sky").

Além disso, o império Kirch chegou a possuir o maior arquivo cinematográfico da Europa e era estruturado em diferentes empresas.

Kirch, que sofria de diabetes e perda progressiva de visão até ficar à beira da cegueira, vivia praticamente isolado da vida pública desde que em 2007 teve o pé esquerdo amputado.

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