São Paulo - A Mondelez Internacional irá investir em canais digitais para impulsionar seu comércio eletrônico. Até 2020, a companhia de doces pretende multiplicar em 10 vezes as vendas pela internet.
Segundo comunicado, comércio eletrônico é “um foco da empresa”. A companhia de alimentos norte-americana está “otimizando plataformas existentes de comércio eletrônico, para converter toda conexão de um consumidor em uma oportunidade de compra”.
A Mondelez espera que o comércio eletrônico seja responsável por 1 bilhão de dólares em vendas até 2020 – atualmente, as receitas da plataforma são em torno de 100 milhões de dólares.
Parcerias
Para atingir esse volume de vendas pela internet, a Mondelez Internacional firmou duas parcerias recentemente.
A primeira foi com a ChannelSight, uma companhia irlandesa de soluções de compra em multicanais. Com botões “compre” em páginas da empresa, redes sociais e outras plataformas digitais, o consumidor será direcionado para o site da varejista mais próxima.
Nos próximos meses, esses botões serão aplicados em 25 mercados, levando a sites de mais de 130 varejistas, para a compra de Oreos e chicletes Trident.
A segunda parceria foi firmada com o Facebook. O objetivo será criar conteúdo em vídeo e impulsionar a venda de lanches online.
“As companhias irão trabalhar juntas para inovar em torno de dois dos comportamentos que mais crescem nas redes sociais: consumo de vídeos e comércio por plataformas mobile”, diz comunicado.
Dessa forma, ela poderá capturar dados sobre a eficiência de cada uma das plataformas, relacionamento com consumidores e o que leva ao fechamento de uma compra.
Queda no consumo
No primeiro trimestre de 2015, a Mondelez International registrou lucro líquido de US$ 324 milhões, quase o dobro (98,8%) do resultado apresentado em igual período do ano anterior.
No entanto, a receita apresentou redução de 10,2%, para US$ 7,76 bilhões, ante US$ 8,64 bilhões. No último trimestre, as vendas caíram em quase todos os segmentos, com uma queda de 17% na Europa, Oriente Médio e África. Já na América do Norte houve alta de 0,9%.
Com o enfraquecimento do consumo, a Mondelez e outras empresas de alimentos estão sob crescente pressão para melhorar o lucro, cortando despesas gerais, fechando fábricas subutilizadas e focando em produtos básicos.
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1. Chicletes
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1/14 (Exame.com/Karin Salomão)
São Paulo – O chiclete que está na boca dos brasileiros, o Trident, é produzido pela Mondelez no Brasil. A empresa tem seis fábricas no país, em quatro cidades diferentes. A fábrica em Bauru, interior de São Paulo, produz todas as balas e gomas da companhia, como Halls, Trident, Bubaloo, Chiclets e Plets. São 200 mil metros quadrados, com 30% de área construída. Mais de mil funcionários trabalham em três turnos, 24 horas por dia. A grande maioria do que é fabricado, 92%, é voltada ao mercado interno, mas a empresa pretende ampliar a exportação, segundo Fábio Corrales, gerente de planta. EXAME.com acompanhou a produção de Trident Hortelã. Confira nas imagens.
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2. Goma
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A produção começa na preparação da goma. Ela chega do fornecedor em bolinhas ou em blocos. É derretida e misturada com os outros ingredientes na mesma máquina, o misturador. A base é feita com goma, sorbitol – que substitui o açúcar – corante e sabor.
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3. Pré-formatada
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3/14 (Exame.com/Karin Salomão)
A base do chiclete já está quase pronta. Ela é derramada na máquina extrusora, que a deixará pré-formatada, em uma manta.
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4. Cheiro
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4/14 (Exame.com/Karin Salomão)
Nesta parte do processo, o cheiro de hortelã é bem forte e os olhos de quem não está acostumado lacrimejam bastante.
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5. Talco
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5/14 (Exame.com/Karin Salomão)
O chiclete sai da máquina extrusora em forma de manta. Recebe uma chuva de “talco” comestível, para que a massa não grude.
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6. Lâmina
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6/14 (Exame.com/Karin Salomão)
Já na altura correta e laminada em tiras, o chiclete passa por um detector de metais. Qualquer produto alimentício precisa passar algumas vezes por esse sensor, durante o processo de produção. Isso dá a segurança de que nada indevido caiu dentro da massa, como peças da máquina.
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7. Resfriamento
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7/14 (Exame.com/Karin Salomão)
Depois que sai da máquina de laminação, as placas de chiclete são empilhadas e reservadas. Elas ficam 24 horas em uma câmara de refrigeração, tanto para ficar na temperatura correta quanto para adquirir a consistência ideal, mais dura.
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8. Organizadas
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8/14 (Exame.com/Karin Salomão)
No dia seguinte, o chiclete vai para a embalagem. Uma funcionária destaca, organiza e empilha as lâminas de Trident. Elas serão cortadas no formato padrão e embaladas em poucos segundos.
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9. Dobrados
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9/14 (Exame.com/Karin Salomão)
Aqui, os produtos estão no meio do processo de embalagem. O papel já está em volta dos chicletes Trident. Diferente do que diz a lenda urbana, o papel da embalagem não é comestível. Tampouco é feito de arroz. O material utilizado é papel e parafina. É reciclável e, por se tratar de uma estrutura de celulose, sua decomposição é rápida no meio ambiente.
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10. Embalagem
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10/14 (Exame.com/Karin Salomão)
Agora, os chicletes recebem a embalagem externa. Essa linha Trident tem cinco gomas por pacote. O selador é aquecido e fecha as laterais do embrulho.
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11. Sensor
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11/14 (Exame.com/Karin Salomão)
Depois de fechadas, as embalagens passam por um sensor. Um jato de vento afasta todos os pacotes que porventura estejam vazios. O sensor também pesa cada produto, para ter certeza que tem o padrão de 8 gramas.
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12. Display
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12/14 (Exame.com/Karin Salomão)
Aqui, as embalagens são arrumadas em um display que irá para as lojas.
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13. Aguardando
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13/14 (Exame.com/Karin Salomão)
Os pallets ficam no centro de distribuição, apenas esperando serem distribuídos pelas lojas e supermercados.
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14. Confira também
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14/14 (Tatiana Vaz/EXAME.com)