Negócios

Ministério Público do Trabalho pede para ser ouvido em ação contra Magalu

MPT pede para ser ouvido; argumentos devem ser os mesmos apresentados há 11 dias

Rede varejista enfrenta ação na Defensoria Pública da União por programa de trainee exclusivo para negros (Germano Lüders/Exame)

Rede varejista enfrenta ação na Defensoria Pública da União por programa de trainee exclusivo para negros (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de outubro de 2020 às 14h41.

Última atualização em 8 de outubro de 2020 às 14h55.

O Ministério Público do Trabalho pediu para ser ouvido na ação movida pela Defensoria Pública da União contra o programa de trainee para candidatos negros do Magazine Luiza. Os argumentos apresentados devem ser os mesmos de duas semanas atrás, quando 11 denúncias à instituição foram feitas sob o pretexto de discriminação.

Na época, o MPT rejeitou as denúncias e afirmou que não houve violação trabalhista da empresa. Em nota, órgão pede o encaminhamento dos autos para manifestação, antes da análise da liminar requerida, para que "possam ser apresentados novos contextos fáticos e jurídicos para melhor subsidiar a decisão a ser proferida", afirma, em nota.

A ação civil pública movida pelo defensor Jovino Bento Júnior na Justiça do Trabalho em razão do programa de trainee para candidatos negros pede 10 milhões de reais de indenização por danos morais coletivos pelo que chama de "violação de direitos de milhões de trabalhadores (discriminação por motivos de raça ou cor, inviabilizando o acesso ao mercado de trabalho)".

Segundo fontes próximas ao assunto, a defesa da varejista deve atuar para que o juiz responsável pelo assunto na Justiça do Trabalho se atente ao que o MPT e o próprio DPU já sinalizaram. Já que uma liminar favorável à acusação encorajaria outras ações do tipo, além de poder paralisar o programa.

Acompanhe tudo sobre:Magazine LuizaRacismoTrainees

Mais de Negócios

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios