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Microsoft fará o maior corte de sua história: 18 mil pessoas

Maioria dos cortes deve ocorrer nas divisões compradas da Nokia e serão anunciados ao longo dos próximos seis meses


	Satya Nadella, da Microsoft: em carta divulgada na semana passada, ele já havia anunciado mudanças
 (Jin Lee/Bloomberg)

Satya Nadella, da Microsoft: em carta divulgada na semana passada, ele já havia anunciado mudanças (Jin Lee/Bloomberg)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 17 de julho de 2014 às 11h57.

São Paulo – Em um comunicado aos funcionários, Satya Nadella, presidente da Microsoft, anunciou que fará o maior corte de toda história da companhia: 18.000 pessoas. 

A maioria dos cortes, 12.500, será feita na recém-adquirida divisão de dispositivos e serviços da Nokia, comprada em abril. A área de patentes e celulares da finlandesa já havia sido adquirida pela Microsoft no ano passado.

Essa quantia equivale a quase metade dos funcionários da Nokia que acabaram transferidos para a companhia americana com o negócio.

Quanto ao calendário das cortes, Satya afirma que está se mexendo agora para reduzir as primeiras 13.000 posições. Os empregados que serão desligados receberão um aviso ao longo dos próximos seis meses.

Até agora, o maior corte feito pela Microsoft havia sido feito em 2009. Na época, 5800 pessoas foram demitidas.

Com as demissões, a Microsoft reduzirá quase 15% de sua força de trabalho e despesas estimadas de até 1,6 bilhão de dólares com indenizações e pacotes de benefícios.

O prenúncio dessa mudança foi feito por uma carta escrita por Nadella na semana passada.

"Nada está fora do jogo. Organizações vão mudar. Fusões e aquisições vão ocorrer. Responsabilidades no trabalho vão evoluir. Tradições vão ser questionadas. Nossas prioridades vão ser ajustadas", escreveu ele.

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