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Metalúrgicos entrarão em greve se GM não fizer acordo

Montadora avalia proposta de flexibilizar salários e jornadas de trabalhadores em troca de manutenção de empregos

São José dos Campos: 800 metalúrgicos que trabalham para a GM têm atualmente seus contratos suspensos (Roosevelt Cassio/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - Os trabalhadores do complexo industrial da General Motors (GM), em São José dos Campos (SP), aprovaram em assembleia nesta quinta-feira uma greve por tempo indeterminado, a partir de segunda (28), caso a montadora não entre em acordo com os metalúrgicos da linha de montagem do Classic, que deverá ser fechada. Na operação estão 1,5 mil dos 7,5 mil empregados da fábrica.

Na assembleia, os metalúrgicos aprovaram ainda a proposta negociada com a GM, que inclui flexibilização de jornada e de salários na linha de montagem, em troca da manutenção do emprego. A proposta, apresentada na quarta-feira (23), está em avaliação pela montadora e uma reunião final acontecerá no sábado (26).

Dos 1,5 mil metalúrgicos, 800 estão com os contratos de trabalho suspensos. O impasse entre a GM e os trabalhadores começou em meados do ano passado, quando a companhia anunciou o fim da produção dos modelos Corsa, Meriva e Zafira na linha de montagem e só manteve a fabricação do Classic. Sem projetos para novos modelos, a linha deverá ser desativada, com a opção pela importação do Classic.

Os trabalhadores querem ainda que o governo edite uma medida provisória proibindo que empresas beneficiadas por incentivos fiscais façam demissões. A GM é beneficiada, juntamente com outras montadoras nacionais, pela redução de Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos.

"Se não houver acordo com a GM, a responsabilidade pelas demissões será da empresa e também da presidente Dilma. A presidente não pode ficar simplesmente assistindo a essa grave situação e não tomar nenhuma providência", informou, em nota, o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá. Além do Classic, o complexo industrial da GM na cidade paulista produz os modelos S10, Trailblazer e motores e transmissões para veículos.

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Na assembleia, os metalúrgicos aprovaram ainda a proposta negociada com a GM, que inclui flexibilização de jornada e de salários na linha de montagem, em troca da manutenção do emprego. A proposta, apresentada na quarta-feira (23), está em avaliação pela montadora e uma reunião final acontecerá no sábado (26).

Dos 1,5 mil metalúrgicos, 800 estão com os contratos de trabalho suspensos. O impasse entre a GM e os trabalhadores começou em meados do ano passado, quando a companhia anunciou o fim da produção dos modelos Corsa, Meriva e Zafira na linha de montagem e só manteve a fabricação do Classic. Sem projetos para novos modelos, a linha deverá ser desativada, com a opção pela importação do Classic.

Os trabalhadores querem ainda que o governo edite uma medida provisória proibindo que empresas beneficiadas por incentivos fiscais façam demissões. A GM é beneficiada, juntamente com outras montadoras nacionais, pela redução de Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos.

"Se não houver acordo com a GM, a responsabilidade pelas demissões será da empresa e também da presidente Dilma. A presidente não pode ficar simplesmente assistindo a essa grave situação e não tomar nenhuma providência", informou, em nota, o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá. Além do Classic, o complexo industrial da GM na cidade paulista produz os modelos S10, Trailblazer e motores e transmissões para veículos.

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