MAN cancela férias e espera alta na venda de caminhões
Companhia projeta aumento de 9,5% nas vendas em 2013, enquanto a Anfavea previu crescimento de 7,5% para o setor de caminhões
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2012 às 17h10.
O presidente da MAN Latin America, Roberto Cortes, estimou nesta terça-feira que a companhia - líder no mercado brasileiro de caminhões com as marcas Volkswagen e MAN - deve crescer 9,5% em vendas no próximo ano, após uma queda de quase 20% prevista para 2012 sobre 2011.
"Com a retomada da demanda, cancelamos as férias coletivas para o final do ano, já que os estoques, que já superaram dois meses, estão baixos, em torno de 20 dias", disse o executivo. A alta estimada por Cortes é dois pontos porcentuais acima dos 7,5% de aumento projetados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) para as vendas no mercado total de caminhões em 2013.
Com isso, a montadora deve encerrar 2012 com cerca de 40 mil unidades comercializadas - e 30% de participação do mercado - e fechar 2013 com quase 44 mil veículos produzidos na fábrica em Resende (RJ) e comercializados. "Além disso, a nossa entrada no mercado de caminhões superpesados, ocorrida em 2012, ajudará no crescimento", disse.
Cortes lembra que a queda nas vendas de caminhões este ano ocorreu por conta da mudança de tecnologia na emissão de poluentes dos veículos para Euro 5. "A queda era esperada, pois em qualquer lugar do mundo uma mudança dessa natureza precisa de um período de adequação. Houve ainda o aumento do preço de 10% a 15% e, depois, a dificuldade de encontrar o diesel para abastecer os veículos", citou Cortes.
No entanto, com a adequação às novas regras e a redução dos juros anuais de financiamento para 2,5%, a queda de 30% nas vendas de caminhões até meados de 2012 foi reduzida para 6% nos últimos meses. Cortes elogiou a decisão do governo de levar as taxas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) dos 2,5% atuais para 3% para o primeiro semestre e 4% para o segundo semestre de 2013. "Isso dá uma previsibilidade até o final do próximo ano", explicou o presidente da MAN Latin America.
O executivo conta ainda com a prorrogação da alíquota zero do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de caminhões, que começou em 2009. "Esperamos que o incentivo seja postergado e que não volte aos 5%", avaliou. Caso a demanda seja forte, Cortes prevê até mesmo um terceiro turno de operação na unidade em Resende, na qual a companhia emprega 6 mil funcionários.
O presidente da MAN Latin America, Roberto Cortes, estimou nesta terça-feira que a companhia - líder no mercado brasileiro de caminhões com as marcas Volkswagen e MAN - deve crescer 9,5% em vendas no próximo ano, após uma queda de quase 20% prevista para 2012 sobre 2011.
"Com a retomada da demanda, cancelamos as férias coletivas para o final do ano, já que os estoques, que já superaram dois meses, estão baixos, em torno de 20 dias", disse o executivo. A alta estimada por Cortes é dois pontos porcentuais acima dos 7,5% de aumento projetados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) para as vendas no mercado total de caminhões em 2013.
Com isso, a montadora deve encerrar 2012 com cerca de 40 mil unidades comercializadas - e 30% de participação do mercado - e fechar 2013 com quase 44 mil veículos produzidos na fábrica em Resende (RJ) e comercializados. "Além disso, a nossa entrada no mercado de caminhões superpesados, ocorrida em 2012, ajudará no crescimento", disse.
Cortes lembra que a queda nas vendas de caminhões este ano ocorreu por conta da mudança de tecnologia na emissão de poluentes dos veículos para Euro 5. "A queda era esperada, pois em qualquer lugar do mundo uma mudança dessa natureza precisa de um período de adequação. Houve ainda o aumento do preço de 10% a 15% e, depois, a dificuldade de encontrar o diesel para abastecer os veículos", citou Cortes.
No entanto, com a adequação às novas regras e a redução dos juros anuais de financiamento para 2,5%, a queda de 30% nas vendas de caminhões até meados de 2012 foi reduzida para 6% nos últimos meses. Cortes elogiou a decisão do governo de levar as taxas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) dos 2,5% atuais para 3% para o primeiro semestre e 4% para o segundo semestre de 2013. "Isso dá uma previsibilidade até o final do próximo ano", explicou o presidente da MAN Latin America.
O executivo conta ainda com a prorrogação da alíquota zero do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de caminhões, que começou em 2009. "Esperamos que o incentivo seja postergado e que não volte aos 5%", avaliou. Caso a demanda seja forte, Cortes prevê até mesmo um terceiro turno de operação na unidade em Resende, na qual a companhia emprega 6 mil funcionários.