Negócios

Mais da metade dos funcionários deixa demandas para a última hora

Pesquisa mostra que um terço dos profissionais gasta cerca de duas horas com atividades inúteis

Usar o tempo de trabalho para resolver alguns problemas pessoais, mas é preciso ficar de olho para que o profissional não exagere (Ivaylo Georgiev / StockXchng)

Usar o tempo de trabalho para resolver alguns problemas pessoais, mas é preciso ficar de olho para que o profissional não exagere (Ivaylo Georgiev / StockXchng)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2011 às 15h12.

São Paulo – Por que fazer hoje o que se pode deixar para amanhã? Mais do que uma brincadeira com o ditado popular, esse pensamento procrastinador caracteriza a mentalidade de 65% dos funcionários das empresas. Essa é uma das conclusões da pesquisa Utilização do Tempo no Trabalho, da empresa de softwares de produtividade pessoal e gestão de equipes Triad PS.

Além de fazer com que as tarefas fiquem mais urgentes, o adiamento constante das demandas pode até piorar a qualidade do serviço, que, realizado às pressas, pode deixar a desejar. De acordo com o levantamento, o desperdício de tempo é grande. 33% dos 1.600 participantes gastam até duas horas do expediente com atividades inúteis para a empresa.

Na hora da pausa, 85% do total acessam as redes sociais, 60% marcam consultas médicas, 56% fazem compras online, 41% repassam piadas por e-mail, 39% procuram outro emprego e 11% visitam sites de pornografia. A esticada no horário de almoço também contribui para a procrastinação, representando 59% das respostas.

Para Christian Barbosa, coordenador da pesquisa da Triad PS, dar uma escapulida do trabalho para fazer atividades pessoais, como pagar uma conta, fazer compras ou até mesmo visitar as redes sociais, não é exatamente um problema, já que muita gente também dedica seu tempo de descanso para realizar atividades do trabalho.

Mas é bom ficar de olho e avaliar se os limites do bom senso e do profissionalismo não estão sendo ultrapassados. “Acessar redes pessoais e marcar uma consulta médica não pode ser considerado um problema, desde que o profissional retome ao foco de suas atividades depois de realizar essas tarefas”, diz.

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