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Luiza Trajano deixa lista de bilionários da Forbes com queda das ações do Magalu

Desde o pico alcançado em julho de 2021, quando o valor de mercado da companhia atingiu US$ 5,6 bilhões, papéis estão em queda

Luiza Helena Trajano: papéis da Magalu caírem 90% nos últimos 11 meses (Guillermo Gutierrez/Bloomberg)

Luiza Helena Trajano: papéis da Magalu caírem 90% nos últimos 11 meses (Guillermo Gutierrez/Bloomberg)

AO

Agência O Globo

Publicado em 15 de junho de 2022 às 14h45.

Última atualização em 15 de junho de 2022 às 17h10.

A queda nas ações do Magazine Luiza (MGLU3) fez com que a fundadora Luiza Trajano deixasse a lista global de bilionários da Forbes.

A empresa, que tinha atingido o recorde de US$ 5,6 bilhões (R$ 28,6 bilhões), viu seus papéis caírem aproximadamente 90% nos últimos 11 meses. Em julho do ano passado, eles custavam em torno de R$ 24. Por volta de 12h46 do horário de Brasília, as ações da empresa na Bolsa de São Paulo subiam 1,18%, negociadas a R$ 2,58.

Desde o início da queda das ações, Trajano viu sua fortuna encolher. Em dezembro de 2021, o patrimônio caiu para US$ 1,4 bilhão (R$ 7,1 bilhões), uma desvalorização de 75%, ou US$ 4,2 bilhões (R$ 21,5 bilhões), em seis meses.

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Em 2022, a empresária perdeu mais US$ 1,6 bilhão (R$ 8,1 bilhões) entre janeiro e maio, quando os papéis da Magalu recuaram 63,4%.

O cenário econômico não está favorável para as varejistas. A inflação e a taxa de juros em alta diminuíram o poder de compra dos consumidores, o que impactou diretamente empresas como Magazine Luiza, Americanas e Mercado Livre.

A cingapurense Shopee, que iniciou suas operações no Brasil em 2019, focando em itens de menor valor, também conquistou um espaço que pertencia a outras gigantes do e-commerce, empurrando-as para escanteio.

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