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Lucro da Usiminas tomba, mas fica dentro do esperado

Queda de 62% no resultado já era esperada pelos analistas devido às dificuldades do setor e à alta do dólar

Linha de produção da Usiminas: lucro de 157 milhões de reais no trimestre (DOMINGOS PEIXOTO/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2011 às 09h37.

São Paulo - A maior produtora de aços planos do Brasil, Usiminas apresentou um resultado de segundo trimestre em linha com o esperado pelo mercado, apesar do tombo de 62 por cento no lucro líquido na comparação com o mesmo período de 2010.

A companhia, mais impactada pela crise que vive o setor de aço mundial em meio ao excesso de oferta, fraqueza do dólar e alta contínua nos custos com matérias-primas, encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de 157 milhões de reais contra ganho de 415 milhões um ano antes.

Enquanto isso, a média de expectativas de oito analistas consultados pela Reuters previa lucro líquido de 161,7 milhões de reais para a Usiminas.

Na comparação com o primeiro trimestre, um dos piores resultados da empresa nos últimos anos, em que o lucro foi de ligeiros 16 milhões de reais, a empresa apresentou números melhores, com redução de custos e aumento de margens de lucro.

Apesar da melhora no resultado sobre o primeiro trimestre, quando a empresa ainda sentia efeitos de descontos de preços aplicados em 2010 em meio à forte competição contra aço importado, a Usiminas cita no segundo trimestre uma desaceleração da economia brasileira, para onde passou a dedicar mais seus esforços de vendas nos últimos meses.

"No segundo trimestre, os principais indicadores evoluíram apontando um movimento de desaceleração que parece ter-se generalizado entre os setores da economia (...) Contudo, as expectativas de melhoria dos negócios nos próximos meses sustentam um cenário de moderado otimismo", comenta a Usiminas no balanço.

Em termos operacionais, a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) fechou o segundo trimestre em 365 milhões de reais, queda de 58 por cento na comparação anual, mas alta de 8 por cento sobre os três primeiros meses de 2011.

Analistas esperavam uma geração de caixa de 354,1 milhões de reais, em média. A margem, que caiu de 24,3 por cento um ano antes para 12,1 por cento no três meses encerrados em junho, ficou acima dos 10,6 por cento esperados.

Por unidade de negócio, todas as aéreas da empresa apresentaram evolução sobre o primeiro trimestre. A margem de siderurgia cresceu de 4 para 7 por cento e a de mineração subiu de 65 para 68 por cento.

A companhia produziu um volume de 1,858 milhão de toneladas de aço bruto, crescimento de 4 por cento sobre o primeiro trimestre, mas queda de mesma proporção sobre um ano antes. Enquanto isso, as vendas somaram 1,583 milhão de toneladas, estável sobre o primeiro trimestre mas abaixo dos 1,821 milhões do segundo trimestre de 2010.

A Usiminas teve um custo de produtos vendidos 6 por cento menor que no primeiro trimestre, apoiada em redução de uso de serviços de terceiros a quem teve de recorrer nos três primeiros meses do ano em meio às fortes chuvas que atingiram os Estados do Sudeste no período e que obrigaram contratações de esquemas alternativos de transporte.

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São Paulo - A maior produtora de aços planos do Brasil, Usiminas apresentou um resultado de segundo trimestre em linha com o esperado pelo mercado, apesar do tombo de 62 por cento no lucro líquido na comparação com o mesmo período de 2010.

A companhia, mais impactada pela crise que vive o setor de aço mundial em meio ao excesso de oferta, fraqueza do dólar e alta contínua nos custos com matérias-primas, encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de 157 milhões de reais contra ganho de 415 milhões um ano antes.

Enquanto isso, a média de expectativas de oito analistas consultados pela Reuters previa lucro líquido de 161,7 milhões de reais para a Usiminas.

Na comparação com o primeiro trimestre, um dos piores resultados da empresa nos últimos anos, em que o lucro foi de ligeiros 16 milhões de reais, a empresa apresentou números melhores, com redução de custos e aumento de margens de lucro.

Apesar da melhora no resultado sobre o primeiro trimestre, quando a empresa ainda sentia efeitos de descontos de preços aplicados em 2010 em meio à forte competição contra aço importado, a Usiminas cita no segundo trimestre uma desaceleração da economia brasileira, para onde passou a dedicar mais seus esforços de vendas nos últimos meses.

"No segundo trimestre, os principais indicadores evoluíram apontando um movimento de desaceleração que parece ter-se generalizado entre os setores da economia (...) Contudo, as expectativas de melhoria dos negócios nos próximos meses sustentam um cenário de moderado otimismo", comenta a Usiminas no balanço.

Em termos operacionais, a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) fechou o segundo trimestre em 365 milhões de reais, queda de 58 por cento na comparação anual, mas alta de 8 por cento sobre os três primeiros meses de 2011.

Analistas esperavam uma geração de caixa de 354,1 milhões de reais, em média. A margem, que caiu de 24,3 por cento um ano antes para 12,1 por cento no três meses encerrados em junho, ficou acima dos 10,6 por cento esperados.

Por unidade de negócio, todas as aéreas da empresa apresentaram evolução sobre o primeiro trimestre. A margem de siderurgia cresceu de 4 para 7 por cento e a de mineração subiu de 65 para 68 por cento.

A companhia produziu um volume de 1,858 milhão de toneladas de aço bruto, crescimento de 4 por cento sobre o primeiro trimestre, mas queda de mesma proporção sobre um ano antes. Enquanto isso, as vendas somaram 1,583 milhão de toneladas, estável sobre o primeiro trimestre mas abaixo dos 1,821 milhões do segundo trimestre de 2010.

A Usiminas teve um custo de produtos vendidos 6 por cento menor que no primeiro trimestre, apoiada em redução de uso de serviços de terceiros a quem teve de recorrer nos três primeiros meses do ano em meio às fortes chuvas que atingiram os Estados do Sudeste no período e que obrigaram contratações de esquemas alternativos de transporte.

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