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Lucro da Syngenta no primeiro semestre sobe 14%

Lucro líquido é de US$ 1,42 bilhão, 14% superior ao US$ 1,25 bilhão apurado no mesmo intervalo do ano anterior

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A empresa revelou ainda que tem planos de aumentar os preços das sementes e dos fertilizantes em 2012 (Wikimedia Commons)

A empresa revelou ainda que tem planos de aumentar os preços das sementes e dos fertilizantes em 2012 (Wikimedia Commons)

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Gabriela Mello

Publicado em 22 de julho de 2011 às, 20h14.

Zurique - A gigante suíça Syngenta anunciou hoje um lucro líquido de US$ 1,42 bilhão no primeiro semestre de 2011, 14% superior aos US$ 1,25 bilhão apurados no mesmo intervalo do ano anterior, mas abaixo do esperado pelo mercado. O faturamento também saltou 14% no período, para US$ 7,70 bilhões. O resultado foi beneficiado pela demanda de agricultores na Ásia e na Europa.

A empresa revelou ainda que tem planos de aumentar os preços das sementes e dos fertilizantes em 2012, devido às pressões inflacionárias nos mercados emergentes e à firme demanda por parte dos produtores. "Depois de uma pressão nos últimos anos, os preços continuaram se estabilizando em 2010", disse John Ramsay, executivo-chefe de finanças da Syngenta. "Mas esperamos aumentos de preço no próximo ano, uma vez que a inflação nos mercados emergentes, que representam cerca de 50% das nossas vendas, é significativa".

A alta dos alimentos - o indicador de preços da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) subiu 39% em junho ante igual mês de 2010 - encorajou os produtores a investir em novas sementes e fertilizantes, revertendo uma tendência de estagnação dos volumes e pressão sobre os preços.

Tal cenário deve persistir diante do rápido crescimento da população mundial e da falta de terras aráveis. Isso encorajou a empresa a elevar em junho suas metas no médio prazo. A Syngenta agora pretende dobrar as vendas dos principais produtos de cerca de US$ 8,4 bilhões para US$ 17 bilhões. Com o valor das matérias-primas em alta, a companhia planeja agora ampliar os preços das sementes e dos fertilizantes para manter as despesas sob controle.

Muitos dos ingredientes químicos da Syngenta dependem do petróleo, cujas cotações saltaram recentemente. Mas os esforços da empresa para aliviar a preocupação dos investidores sobre os custos de insumos basicamente não têm tido sucesso, o que limita o desempenho das ações. Apesar da melhora dos fundamentos, os papéis da Syngentha caíram 5,9% em 2010, e agora neste ano acumulam baixa de mais de 2%.

Investidores temem que a pressão sobre os preços de seus produtos continue, em um setor no qual os principais clientes são conservadores e conscientes em termos de gastos. Concorrentes, como a Monsanto, a DuPont e a Bayer, enfrentaram problemas similares no passado. Mas muitas, como a Syngenta, recentemente começaram a elevar suas perspectivas, conforme a confiança dos agricultores para investir em novos produtos retorna.

Para impulsionar o crescimento, Ramsay também revelou que a empresa continuaria buscando aquisições, mas disse ser difícil encontrar os candidatos certos. Mais fusões e parcerias são esperadas na indústria. "Estamos descobrindo que nossa posição na Ásia é muito forte", afirmou. Segundo o executivo, o crescimento composto de vendas na China foi de 20% nos últimos cinco anos. "Qualquer parceria ou aquisição teria de ser muito atraente, porque já estamos crescendo muito rápido", informou Ramsay. As informações são da Dow Jones.

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