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Lucro da Boeing sobe a US$ 1,47 bi no 4º trimestre de 2014

As receitas da companhia no período também subiram, para US$ 24,47 bilhões, de US$ 23,8 bilhões um ano antes


	Boeing: e empresa, no entanto, registrou queda de 14% nas receitas de sua divisão militar, espacial e de segurança
 (PADAI/Wikimedia Commons)

Boeing: e empresa, no entanto, registrou queda de 14% nas receitas de sua divisão militar, espacial e de segurança (PADAI/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 10h41.

Nova York - A Boeing divulgou resultados melhores que o esperado no seu balanço referente ao último trimestre de 2014, mas deu perspectivas mais fracas para os lucros em 2015, devido a preocupações de que a queda nos preços do petróleo possa afetar a demanda por aeronaves mais eficientes.

A companhia registrou um lucro de US$ 1,47 bilhão no período, maior que o resultado de US$ 1,23 bilhão verificado nos últimos três meses de 2013.

As receitas da companhia no período também subiram, para US$ 24,47 bilhões, de US$ 23,8 bilhões um ano antes. O lucro por ação também subiu e foi a US$ 2,31, de US$ 1,88.

A Boeing, no entanto, registrou queda de 14% nas receitas de sua divisão militar, espacial e de segurança, que somaram US$ 7,59 bilhões.

Para 2015, a maior fabricante de aviões em receitas espera lucro por ação entre US$ 8,20 e US$ 8,40, abaixo das expectativas dos analistas, que previam valor equivalente a US$ 8,64. Por outro lado, as receitas previstas para o ano ficam entre US$ 94,5 bilhões e US$ 96,5 bilhões, acima do esperado.

Os resultados da Boeing no trimestre foram impulsionados pela forte demanda por jatos comerciais nos últimos meses, apesar do impacto de questões geopolíticas no tráfego aéreo em algumas regiões.

A Boeing e sua maior rival, a Airbus, têm recebido um grande número de pedidos por aeronaves mais eficientes. Com o declínio nos preços dos combustíveis, contudo, o apelo por esse tipo de aviões tende a se enfraquecer.

A Boeing acumula valor recorde de US$ 430 bilhões em estoques de pedidos para jatos comerciais. O número é positivo, mas tem despertado preocupações entre investidores e executivos de uma potencial bolha na demanda por aeronaves. Fonte: Dow Jones Newswires.

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