Lucro da ALL mais que dobra no 2o tri, para R$136,4 mi
Neste segundo semestre, a companhia mira o período de colheita no Brasil e a safra de meio do ano na região do Mato Grosso
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.
São Paulo - A América Latina Logística encerrou o segundo trimestre com lucro líquido mais que duas vezes maior que o obtido um ano antes com menores despesas financeiras e aumento da receita.
Para o atual semestre, a companhia tem "perspectivas promissoras", com o período de colheita no Brasil e a safra de meio do ano na região do Mato Grosso tendo um início forte.
"Uma grande parte da safra de 2010 deve ser exportada no segundo semestre e nossos volumes tendem a ser beneficiados por uma base mais fraca de comparação, principalmente no quarto trimestre."
A ALL teve um lucro líquido de 136,4 milhões de reais de abril a junho depois de ter um ganho de 60,1 milhões um ano antes.
O Ebitda, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, foi de 432,9 milhões de reais, alta de 11,3 por cento no período.
Enquanto isso, a receita líquida consolidada somou 792,5 milhões de reais, crescimento de 5,7 por cento na comparação anual.
A empresa apurou um incremento de 3,1 por cento no volume transportado no Brasil no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as operações argentinas registraram alta de 16,2 por cento, com queda de 4 por cento no consumo de diesel.
No total, as despesas com combustíveis da ALL caíram 8,6 por cento no segundo trimestre sobre o mesmo período do ano passado, para 138,5 milhões de reais. Com isso, o custo total de serviços prestados pela empresa ficou praticamente estável, com queda ligeira de 0,9 por cento, para 419,5 milhões de reais.
Segundo a ALL, a queda nas despesas com combustíveis no Brasil decorreu de "maior eficiência no consumo de diesel e menores preços do diesel" além de menores custos com acidentes.
As despesas financeiras líquidas consolidadas caíram 12,2 por cento, para 188,7 milhões de reais, devido, principalmente, a uma queda na dívida líquida e menores taxas de juros no país, afirma a ALL no balanço.
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