Negócios

Lojas de Paris atendem turistas brasileiros em português

França começou a se adaptarà mudança progressiva no perfil de seus visitantes

Vista de Paris, na França: lojas agora miram os turistas dos países emergentes (.)

Vista de Paris, na França: lojas agora miram os turistas dos países emergentes (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Paris - Destino mais procurado por turistas, à frente dos Estados Unidos e da Espanha, a França está se adaptando aos poucos à mudança progressiva no perfil de seus visitantes. Além de continuar acolhendo milhões de europeus, americanos, japoneses e árabes, Paris agora está aprendendo a lidar com novos perfis de turistas os oriundos de países emergentes, como China e Brasil.

O número de turistas brasileiros cresceu 10% no último verão. E, de acordo com um relatório da Global Refund, as compras de brasileiros na França aumentaram 5,1% no ano passado, atingindo 37,8 milhões. De olho na nova demanda, empresas de franceses e de brasileiros começam a oferecer serviços em português para atrair clientes. Um dos recursos já utilizados é empregar funcionários de origem portuguesa, uma colônia forte em Paris desde os anos 70, ou contar com franceses ou brasileiros bilíngues.

Na hotelaria, as opções são variadas. Em um dos grandes hotéis cinco estrelas da capital, o George V, o português já aparece como uma das línguas faladas habitualmente pelos funcionários, ao lado do árabe e do japonês. A mesma estratégia também pode ser encontrada no comércio.

Situada na Rue de Rivoli, bem em frente ao Museu do Louvre, a Benlux, loja de cosméticos fundada em 1959 por monsieur Benedek, descobriu há décadas o filão dos turistas. Dos 150 funcionários, 10% são brasileiros, uma forma de garantir a boa comunicação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia mais notícias sobre estratégia

Acompanhe as notícias de negócios do site EXAME no Twitter. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilEuropaFrançaInvestimentos de empresasPaíses ricosTurismo

Mais de Negócios

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Como um adolescente de 17 anos transformou um empréstimo de US$ 1 mil em uma franquia bilionária

Um acordo de R$ 110 milhões em Bauru: sócios da Ikatec compram participação em empresa de tecnologia

Por que uma rede de ursinho de pelúcia decidiu investir R$ 100 milhões num hotel temático em Gramado

Mais na Exame