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Parisotto pede licença da Usiminas e Mauro Cunha assume

A licença de Parisotto é mais um capítulo nos problemas que envolvem os acionistas da Usiminas


	Lírio Parisotto: a licença do executivo é mais um capítulo nos problemas que envolvem os acionistas da Usiminas
 (Germano Lüders/EXAME)

Lírio Parisotto: a licença do executivo é mais um capítulo nos problemas que envolvem os acionistas da Usiminas (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 08h18.

PSão Paulo - O empresário Lírio Parisotto pediu licença do conselho de administração da Usiminas, companhia da qual é acionista desde 1997 por meio do fundo L. Par. A informação está em ata de reunião do conselho de administração, realizada no dia 5 de novembro.

Segundo a ata, o pedido foi feito por e-mail em 28 de outubro. Com a licença de Parisotto, assume seu lugar Mauro Cunha, presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec).

Em março, o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou que Mauro Cunha era um nome forte para ocupar a cadeira que cabia ao L. Par no conselho, mas ele acabou eleito como suplente de Parisotto.

A licença de Parisotto é mais um capítulo nos problemas que envolvem os acionistas da Usiminas.

À época da eleição do novo conselho, em abril, um dos acionistas do grupo controlador, o grupo ítalo-argentino Ternium/Techint, entrou com uma ação na Justiça contra o resultado, que também elegeu Marcelo Gasparino para a presidência do conselho.

O fundo L. Par, que é gerido pela Geração Futuro, foi o responsável em agrupar minoritários que correspondem a 5% do capital social da siderúrgica mineira para fazer o pleito para a chamada da assembleia geral extraordinária (AGE) em abril, com o intuito de tentar recompor o conselho da companhia, que tinha um assento vago desde outubro de 2014.

O fundo de Parisotto tem cerca de 1% das ações ordinárias e 5% das preferenciais da Usiminas.

Conforme a Lei das S/As, os acionistas minoritários que detenham pelo menos 5% do capital social, separadamente ou em conjunto com outros acionistas, têm o direito de solicitar a convocação de assembleia para discutir assuntos que julgarem de interesse da sociedade.

Depois do desfecho da AGE, a Usiminas voltou a ter em seu quadro dez conselheiros. Três deles são indicados pelo Grupo Nippon, outros três pela Ternium/Techint, um pela Previdência Usiminas, um representante dos empregados e um dos minoritários, além do presidente do conselho.

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