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Lego vai cortar 1400 empregos no mundo após queda nas vendas

Empresa registrou declínio de 5% no volume de negócios na primeira metade do ano, a 2,3 bilhões de dólares

Lego: marca conhecida mundialmente por suas peças coloridas diversificou bastante suas áreas de atuação nos últimos anos (Palle Peter Skov/ Divulgação / Lego/Divulgação)
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AFP

Publicado em 5 de setembro de 2017 às 14h40.

A icônica fabricante de brinquedos dinamarquesa Lego anunciou nesta terça-feira que irá cortar 8% de sua força de trabalho, após uma queda das vendas nos Estados Unidos e na Europa.

A empresa registrou declínio de 5% no volume de negócios na primeira metade do ano, a 2,3 bilhões de dólares, com queda do lucro líquido de 3%.

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A marca conhecida mundialmente por suas peças coloridas diversificou bastante suas áreas de atuação nos últimos anos, chegando a áreas como videogames, cinema, desenhos e até um parque de diversões chamado Legoland.

"No processo, adicionamos complexidade à organização, o que agora, por sua vez, torna mais difícil crescer mais", disse o presidente da Lego Jorgen Vig Knudstorp num comunicado.

A empresa pode se tornar uma "organização menor e menos complexa do que é hoje, o que vai simplificar nosso modelo de negócios, de modo a alcançar mais crianças", acrescentou.

Essa remodelação significa o corte de 1.400 vagas de emprego no mundo todo antes do fim de 2017. A Lego atualmente emprega cerca de 18.200 funcionários.

Um relatório publicado no começo de 2017 pela Brand Finance, um escritório internacional de valorização de marcas, avalia a Lego como "a marca mais conhecida do mundo", especialmente com o sucesso comercial dos filmes "Uma Aventura LEGO" e "LEGO Batman: O Filme".

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