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Latam Airlines quer aumento de capital de US$1 bi no 3º tri

A Latam Airlines é resultado da compra da brasileira TAM pela chilena LAN em junho do ano passado

O lucro líquido da Latam Airlines no primeiro trimestre caiu para 42,7 milhões de dólares, quase a metade de um ano antes (Divulgação/Tam)
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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2013 às 23h05.

Santiago - A Latam Airlines planeja um aumento de capital no fim do terceiro trimestre, com os controladores aportando recursos para manter suas participações na companhia aérea.

A maior empresa de transporte aéreo da América Latina irá pedir que os acionistas aprovem em 11 de junho o aumento de capital de 1 bilhão de dólares com o objetivo de financiar seus planos nos próximos anos e para reconquistar o grau de investimento por agências de risco.

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"Em relação ao tempo do aumento de capital, nós teríamos como alvo definitivamente próximo ao fim do terceiro trimestre... Seria provavelmente em setembro-outubro deste ano", disse a diretora de Relações com Investidores da Latam Airlines, Gisela Escobar, em teleconferência, nesta quarta-feira.

A Latam Airlines é resultado da compra da brasileira TAM pela chilena LAN em junho do ano passado. Após a operação, a agência de classificação de risco Fitch reduziu o rating da companhia de "BBB" para "BB+", citando o alto nível da dívida da Latam e um caixa limitado após a combinação das empresas.

O aumento de capital sozinho não será suficiente para a empresa recuperar seu grau de investimento, disse o vice-presidente de Finanças da Latam Airlines, Alejandro De La Fuente, citando a necessidade de melhorar a liquidez.

"Nós iremos recuperar o rating apenas à medida em que mostrarmos forte geração de caixa de nossas operações, o que é algo que estamos no caminho de conseguir", disse ele.

As famílias Cueto e Amaro, que controlam a Latam Airlines, "demonstraram intenção de subscrever suas participações proporcionais na oferta", acrescentou De La Fuente.

O lucro líquido da Latam Airlines no primeiro trimestre caiu para 42,7 milhões de dólares, quase a metade de um ano antes, devido a flutuações de câmbio, menor receita com transporte de carga e pelo cancelamento dos voos de três aviões Dreamliners, da Boeing.

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