LAN vai pagar US$ 66 milhões aos EUA por formação de cartel
Empresa aceitou o acordo com o governo americano; brasileira ABSA foi multada em 6,3 milhões de dólares
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2011 às 17h30.
Santiago - A companhia de aviação chilena LAN Chile anunciou nesta terça-feira que sua divisão de carga, LAN Cargo, fez um acordo judicial para o pagamento de uma indenização de 66 milhões de dólares a cidadãos dos Estados Unidos por manipulação de preços (formação de cartel), em um caso que envolve outras 42 companhias aéreas.
De acordo com informações da LAN Cargo, a empresa chegou a um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e pagará 59,7 milhões de dólares aos seus reclamantes, enquanto que a brasileira ABSA - na qual a LAN Cargo possui uma participação acionária - pagará mais 6,3 milhões, somando 66 milhões de dólares em indenizações.
Segundo uma nota divulgada pela empresa, "só falta um tribunal americano aprovar o acordo para que a LAN realize o pagamento, que deverá ser feito até o dia 14 de junho".
A LAN afirmou que o acordo está "dentro do seu compromisso permanente com a boa governança corporativa e de transparência nas práticas empresariais e dentro de uma política de rigoroso cumprimento da legislação vigente nos países em que opera".
LAN Cargo e ABSA, juntamente de outras 42 companhias aéreas, foram investigadas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. As investigações, concluídas em 2009, afirmaram que as 42 empresas haviam cometido manipulação de preços de passagens, configurando assim a formação de cartel.
Segundo a LAN, 19 das 42 companhias aéreas fizeram um acordo para cancelar as indenizações. Entre elas estariam American Airlines, Japan Airlines e Air France-KLM.
A empresa chilena LAN, uma das mais poderosas da América Latina, já havia pagado em 2009 uma multa de 109 milhões de dólares por outro caso de conluio, após firmar um acordo subscrito com o governo americano.
No Chile, a LAN - em atual processo de fusão com a brasileira TAM - tem sido investigada por supostos subornos relativos a um milhão de dólares que teriam sido pagos às autoridades argentinas entre 2006 e 2007, período no qual o presidente chileno, Sebastian Piñera, era um de seus acionistas.
Santiago - A companhia de aviação chilena LAN Chile anunciou nesta terça-feira que sua divisão de carga, LAN Cargo, fez um acordo judicial para o pagamento de uma indenização de 66 milhões de dólares a cidadãos dos Estados Unidos por manipulação de preços (formação de cartel), em um caso que envolve outras 42 companhias aéreas.
De acordo com informações da LAN Cargo, a empresa chegou a um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e pagará 59,7 milhões de dólares aos seus reclamantes, enquanto que a brasileira ABSA - na qual a LAN Cargo possui uma participação acionária - pagará mais 6,3 milhões, somando 66 milhões de dólares em indenizações.
Segundo uma nota divulgada pela empresa, "só falta um tribunal americano aprovar o acordo para que a LAN realize o pagamento, que deverá ser feito até o dia 14 de junho".
A LAN afirmou que o acordo está "dentro do seu compromisso permanente com a boa governança corporativa e de transparência nas práticas empresariais e dentro de uma política de rigoroso cumprimento da legislação vigente nos países em que opera".
LAN Cargo e ABSA, juntamente de outras 42 companhias aéreas, foram investigadas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. As investigações, concluídas em 2009, afirmaram que as 42 empresas haviam cometido manipulação de preços de passagens, configurando assim a formação de cartel.
Segundo a LAN, 19 das 42 companhias aéreas fizeram um acordo para cancelar as indenizações. Entre elas estariam American Airlines, Japan Airlines e Air France-KLM.
A empresa chilena LAN, uma das mais poderosas da América Latina, já havia pagado em 2009 uma multa de 109 milhões de dólares por outro caso de conluio, após firmar um acordo subscrito com o governo americano.
No Chile, a LAN - em atual processo de fusão com a brasileira TAM - tem sido investigada por supostos subornos relativos a um milhão de dólares que teriam sido pagos às autoridades argentinas entre 2006 e 2007, período no qual o presidente chileno, Sebastian Piñera, era um de seus acionistas.