Kirin não vê problemas legais em compra da Schincariol
Acionistas minoritários da Schincariol dizem que é ilegítima a venda de 50,45% da empresa para a companhia japonesa
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2011 às 08h34.
Tóquio - O grupo Kirin Holdings disse hoje que não há nenhum problema com a legalidade ou validade do acordo de US$ 2,6 bilhões (R$ 3,95 bilhões) para comprar uma participação majoritária na Schincariol, a despeito da oposição de outros acionistas da segunda maior cervejaria brasileira.
A companhia japonesa anunciou ontem ter fechado acordo para a compra de uma participação de 50,45% dos irmãos Alexandre e Adriano Schincariol. Mas os acionistas minoritários - três primos dos Schincariol que possuem 49,55% da empresa - disseram que a venda é ilegítima. O advogado Cristiano Zanin Martins, do escritório Teixeira, Martins & Advogados, entrou com ação no Fórum de São Paulo contra o negócio.
Os primos alegam que o estatuto da empresa só permite a oferta de ações a terceiros após os minoritários avaliarem o acordo, com 30 dias para exercer ou não a opção de compra dos papéis.
Em um comunicado, o grupo Kirin disse reconhecer que há oposição dos minoritários. A companhia acrescentou, porém, que vem fazendo consultas avançadas com advogados locais e que a operação não tem problemas legais ou de validade. As informações são da Dow Jones.
Tóquio - O grupo Kirin Holdings disse hoje que não há nenhum problema com a legalidade ou validade do acordo de US$ 2,6 bilhões (R$ 3,95 bilhões) para comprar uma participação majoritária na Schincariol, a despeito da oposição de outros acionistas da segunda maior cervejaria brasileira.
A companhia japonesa anunciou ontem ter fechado acordo para a compra de uma participação de 50,45% dos irmãos Alexandre e Adriano Schincariol. Mas os acionistas minoritários - três primos dos Schincariol que possuem 49,55% da empresa - disseram que a venda é ilegítima. O advogado Cristiano Zanin Martins, do escritório Teixeira, Martins & Advogados, entrou com ação no Fórum de São Paulo contra o negócio.
Os primos alegam que o estatuto da empresa só permite a oferta de ações a terceiros após os minoritários avaliarem o acordo, com 30 dias para exercer ou não a opção de compra dos papéis.
Em um comunicado, o grupo Kirin disse reconhecer que há oposição dos minoritários. A companhia acrescentou, porém, que vem fazendo consultas avançadas com advogados locais e que a operação não tem problemas legais ou de validade. As informações são da Dow Jones.