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Kia fecha 75 lojas em 5 anos e vê queda de 35% nas vendas em 2017

Maior importadora do Brasil informou ter fechado 75 concessionárias nos últimos 5 anos; só em 2016, foram 20

Kia: "em 2017, teremos saudade de 2016", segundo o presidente da empresa no Brasil (Creative Commons)

Kia: "em 2017, teremos saudade de 2016", segundo o presidente da empresa no Brasil (Creative Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de dezembro de 2016 às 14h17.

São Paulo - Maior importadora de veículos no Brasil, a montadora sul-coreana Kia Motors fechou 75 concessionárias nos últimos cinco anos, informou nesta terça-feira, 13, o presidente da empresa no País, José Luiz Gandini.

A rede de revendas, que era de 180 unidades em 2011, caiu para 105. Só em 2016, foram 20 a menos.

A Kia, que não tem fábrica no Brasil, deve terminar o ano com a venda de 10,5 mil veículos importados, na previsão de Gandini.

Para o ano que vem, a expectativa é de uma redução de 35% no volume, para 6,8 mil unidades, que representa a soma das 4,8 mil unidades a que a empresa tem direito de importar com desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) mais 2 mil caminhões que são fabricados no Uruguai e, por isso, não são taxados.

"Em 2017, teremos saudade de 2016", afirmou Gandini, que também preside a Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

Segundo o empresário, o que tem aliviado os resultados da Kia é que, como há uma expressiva frota circulante da marca, as concessionárias seguem faturando com os serviços de assistência.

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