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Justiça dos EUA confirma condenação à Monsanto sobre herbicida

Herbicida à base de glifosato é apontado como responsável pelo câncer terminal de um homem

Imagem de arquivo: a Monsanto, que nega as acusações, pediu ao juiz que desconsidere todo o veredicto original de 289 milhões de dólares ou ordene um novo julgamento (Benoit Tessier/Reuters)
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Reuters

Publicado em 23 de outubro de 2018 às 10h29.

Um juiz dos Estados Unidos confirmou na segunda-feira o veredito contra a Monsanto , da Bayer , no caso em que seu herbicida à base de glifosato é apontado como responsável pelo câncer terminal de um homem, fazendo com que as ações da empresa alemã desabassem 8 por cento.

Em uma decisão do Supremo Tribunal da Califórnia, em San Francisco, a juíza Suzanne Bolanos disse que cortaria a indenização punitiva para 39 milhões de dólares, de 250 milhões, se os advogados do zelador de escola Dewayne Johnson concordassem.

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A Bayer disse em um comunicado que a decisão de reduzir a indenização foi um passo na direção certa, mas ainda entraria com um recurso no Tribunal de Recursos da Califórnia, porque o veredicto não foi apoiado pelas evidências apresentadas no julgamento.

A Monsanto, que nega as acusações, pediu ao juiz que desconsidere todo o veredicto original de 289 milhões de dólares ou ordene um novo julgamento.

Um júri em 10 de agosto apontou que os herbicidas à base de glifosato da empresa, incluindo o RoundUp e o Ranger Pro, causaram o câncer de Johnson e que a empresa não alertou os consumidores sobre os riscos.

A empresa alemã, que comprou a Monsanto este ano por 63 bilhões de dólares, diz que décadas de estudos científicos e uso no mundo real mostraram que o glifosato é seguro para uso humano.

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