JPMorgan tem raro prejuízo no 3º tri com alta em gastos
Banco teve prejuízo de 380 milhões de dólares, ou 0,17 dólar por ação, no terceiro trimestre, no primeiro prejuízo desde o segundo trimestre de 2004
Da Redação
Publicado em 11 de outubro de 2013 às 10h49.
Nova York - O JPMorgan anunciou nesta sexta-feira sua primeira perda trimestral sob o comando do presidente-executivo e do Conselho, Jamie Dimon, após uma série de questões legais e regulamentares custar ao maior banco dos Estados Unidos 7,2 bilhões de dólares.
Dimon conseguiu evitar prejuízos durante a crise financeira com o banco se afastando dos piores ativos hipotecários subprime (de maior risco). Mas agora, problemas legais, alguns ligados a bancos que o JPMorgan comprou durante a crise, estão tomando recursos.
O banco teve prejuízo de 380 milhões de dólares, ou 0,17 dólar por ação, no terceiro trimestre, no primeiro prejuízo desde o segundo trimestre de 2004. Um ano antes, o JPMorgan teve lucro líquido de 5,71 bilhão de dólares, ou 1,40 dólar por ação.
Excluindo gastos com litígios e lançamento de reservas, a instituição teve um lucro de 5,82 bilhões de dólares, ou 1,42 dólar por ação.
Analistas, em média, esperavam lucro de 1,17 dólar por ação, excluindo itens não recorrentes, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. Não ficou imediatamente claro se os resultados eram comparáveis.
As despesas legais (9,2 bilhões de dólares, ou 7,2 bilhões após impostos), incluem provisões para futuros acordos.
"Embora esperamos que nossos custos com litígios diminuam e se normalizem com o tempo, eles podem continuar voláteis nos próximos trimestres", disse Dimon, em um comunicado.
O JPMorgan enfrenta uma série de problemas regulatórios, incluindo uma investigação da reguladora de mercados dos EUA, a SEC, sobre possíveis subornos na contratação de filhos e filhas de executivos de empresas estatais chinesas, possíveis vendas fraudulentas de títulos de hipoteca, e seu papel em definir certas taxas de empréstimos.
O banco tem focado em seus problemas de hipoteca recentemente. Em setembro, a instituição tentou chegar a um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA e outras agências federais e estaduais no qual poderia ter pago até 11 bilhões de dólares para resolver reclamações contra o banco sobre seus negócios de hipoteca.
Algumas dessas reclamações estão relacionadas ao banco de hipotecas Washington Mutual e ao banco de investimentos Bear Stearns, duas empresas que o JPMorgan comprou em 2008.
Reguladores pressionaram o JPMorgan a adquirir as duas empresas, fato que Dimon fez alusão em uma declaração nesta sexta-feira, lembrando que o banco estava buscando uma solução justa com o governo sobre questões relacionadas a hipotecas "e uma que reconhece as circunstâncias extraordinárias das transações do Bear Stearns e Washington Mutual, que foram desenvolvidas a pedido ou incentivo do governo dos EUA."
Nova York - O JPMorgan anunciou nesta sexta-feira sua primeira perda trimestral sob o comando do presidente-executivo e do Conselho, Jamie Dimon, após uma série de questões legais e regulamentares custar ao maior banco dos Estados Unidos 7,2 bilhões de dólares.
Dimon conseguiu evitar prejuízos durante a crise financeira com o banco se afastando dos piores ativos hipotecários subprime (de maior risco). Mas agora, problemas legais, alguns ligados a bancos que o JPMorgan comprou durante a crise, estão tomando recursos.
O banco teve prejuízo de 380 milhões de dólares, ou 0,17 dólar por ação, no terceiro trimestre, no primeiro prejuízo desde o segundo trimestre de 2004. Um ano antes, o JPMorgan teve lucro líquido de 5,71 bilhão de dólares, ou 1,40 dólar por ação.
Excluindo gastos com litígios e lançamento de reservas, a instituição teve um lucro de 5,82 bilhões de dólares, ou 1,42 dólar por ação.
Analistas, em média, esperavam lucro de 1,17 dólar por ação, excluindo itens não recorrentes, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. Não ficou imediatamente claro se os resultados eram comparáveis.
As despesas legais (9,2 bilhões de dólares, ou 7,2 bilhões após impostos), incluem provisões para futuros acordos.
"Embora esperamos que nossos custos com litígios diminuam e se normalizem com o tempo, eles podem continuar voláteis nos próximos trimestres", disse Dimon, em um comunicado.
O JPMorgan enfrenta uma série de problemas regulatórios, incluindo uma investigação da reguladora de mercados dos EUA, a SEC, sobre possíveis subornos na contratação de filhos e filhas de executivos de empresas estatais chinesas, possíveis vendas fraudulentas de títulos de hipoteca, e seu papel em definir certas taxas de empréstimos.
O banco tem focado em seus problemas de hipoteca recentemente. Em setembro, a instituição tentou chegar a um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA e outras agências federais e estaduais no qual poderia ter pago até 11 bilhões de dólares para resolver reclamações contra o banco sobre seus negócios de hipoteca.
Algumas dessas reclamações estão relacionadas ao banco de hipotecas Washington Mutual e ao banco de investimentos Bear Stearns, duas empresas que o JPMorgan comprou em 2008.
Reguladores pressionaram o JPMorgan a adquirir as duas empresas, fato que Dimon fez alusão em uma declaração nesta sexta-feira, lembrando que o banco estava buscando uma solução justa com o governo sobre questões relacionadas a hipotecas "e uma que reconhece as circunstâncias extraordinárias das transações do Bear Stearns e Washington Mutual, que foram desenvolvidas a pedido ou incentivo do governo dos EUA."