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Jornalistas da BBC fazem greve em protesto contra demissões

A empresa planeja cortar dois mil postos de trabalho

Prédio da BBC: 30 pessoas estão sendo forçadas a sair pelo comando da empresa (©AFP / Justin Tallis)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 11h45.

Londres - Os jornalistas da rede pública britânica " BBC " iniciaram nesta segunda-feira uma greve de 24 horas em protesto contra demissões forçadas como parte de um plano da empresa para cortar dois mil postos de trabalho.

O Sindicato Nacional de Jornalistas (NUJ, por sua sigla em inglês), informou nesta segunda que decidiu convocar os trabalhadores pela falta de acordo com a direção sobre a redistribuição de cerca de 30 empregados que podem ser afetados pelas demissões forçadas.

A "BBC" teve que modificar a programação de seus noticiários, como o programa "Today", da "Rádio 4", o mais importante da manhã, e o de televisão "BBC" 24 horas, apresentado nesta terça por um único jornalista ao invés de dois, como é habitual.

A rede planeja cortar cerca de 2 mil postos de trabalho durante os próximos cinco anos, e alguns trabalhadores até aceitaram deixar a empresa, mas o NUJ afirma que entre eles há 30 pessoas que estão sendo forçadas a sair.

Estas 30 demissões forçadas afetarão o Serviço Mundial da "BBC", a "BBC" Escócia, a rede "Asian Network" e a rádio "5Live", segundo o sindicato.

A secretária-geral do NUJ, Michelle Stanistreet, disse que os membros do sindicato em toda a emissora "BBC" pensaram na greve para tentar defender os empregos.

"Eles estão furiosos e frutrados pelas pobres decisões que estão sendo tomadas pelo comando da "BBC", decisões que estão fazendo com que os jornalistas sejam forçados a sair de seus empregos e que faz com que a qualidade dos jornalismo e da programação seja comprometida", disse Michelle.

Por sua vez, a rede britânica afirmou que entende a "frustração" e "difícil" situação, mas manifestou sua "decepção" pelo sindicato ter tomado essa decisão.

"Estamos trabalhando duro para assegurar que conseguimos que os empregados sejam recolocados onde é possível e seguiremos trabalhando com os sindicatos para assegurar que seus membros receberão o direito de ser apoiados na recolocação", acrescentou um comunicado da "BBC".

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Londres - Os jornalistas da rede pública britânica " BBC " iniciaram nesta segunda-feira uma greve de 24 horas em protesto contra demissões forçadas como parte de um plano da empresa para cortar dois mil postos de trabalho.

O Sindicato Nacional de Jornalistas (NUJ, por sua sigla em inglês), informou nesta segunda que decidiu convocar os trabalhadores pela falta de acordo com a direção sobre a redistribuição de cerca de 30 empregados que podem ser afetados pelas demissões forçadas.

A "BBC" teve que modificar a programação de seus noticiários, como o programa "Today", da "Rádio 4", o mais importante da manhã, e o de televisão "BBC" 24 horas, apresentado nesta terça por um único jornalista ao invés de dois, como é habitual.

A rede planeja cortar cerca de 2 mil postos de trabalho durante os próximos cinco anos, e alguns trabalhadores até aceitaram deixar a empresa, mas o NUJ afirma que entre eles há 30 pessoas que estão sendo forçadas a sair.

Estas 30 demissões forçadas afetarão o Serviço Mundial da "BBC", a "BBC" Escócia, a rede "Asian Network" e a rádio "5Live", segundo o sindicato.

A secretária-geral do NUJ, Michelle Stanistreet, disse que os membros do sindicato em toda a emissora "BBC" pensaram na greve para tentar defender os empregos.

"Eles estão furiosos e frutrados pelas pobres decisões que estão sendo tomadas pelo comando da "BBC", decisões que estão fazendo com que os jornalistas sejam forçados a sair de seus empregos e que faz com que a qualidade dos jornalismo e da programação seja comprometida", disse Michelle.

Por sua vez, a rede britânica afirmou que entende a "frustração" e "difícil" situação, mas manifestou sua "decepção" pelo sindicato ter tomado essa decisão.

"Estamos trabalhando duro para assegurar que conseguimos que os empregados sejam recolocados onde é possível e seguiremos trabalhando com os sindicatos para assegurar que seus membros receberão o direito de ser apoiados na recolocação", acrescentou um comunicado da "BBC".

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