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Japão pede que Toshiba e Western Digital cooperem

O governo expressou preocupação sobre uma crescente disputa entre as empresas que ameaça as vendas da unidade de chips da Toshiba

Chips da Toshiba: a Western Digital procurou arbitragem internacional esta semana para impedir a Toshiba de vender a unidade de chips sem seu consentimento (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Chips da Toshiba: a Western Digital procurou arbitragem internacional esta semana para impedir a Toshiba de vender a unidade de chips sem seu consentimento (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de maio de 2017 às 21h55.

Tóquio - O governo japonês afirmou nesta terça-feira querer que a Toshiba e sua parceira Western Digital cooperem, expressando preocupação sobre uma crescente disputa entre as empresas que ameaça as vendas da unidade de chips da Toshiba.

A Western Digital procurou arbitragem internacional esta semana para impedir a Toshiba de vender a unidade de chips sem seu consentimento, argumentando que o conglomerado japonês violou contratos relacionados à sua joint venture que opera a principal fábrica de semicondutores da Toshiba.

Nesta terça-feira, a Toshiba disse que iria suspender a decisão de bloquear os funcionários da Western Digital, bem como banco de dados, que faria se a companhia norte-americana não assinasse um amplo acordo de colaboração que as duas negociaram.

O ministro de comércio Hiroshige Seko disse que as empresas precisam cooperar. Seu comentário vem após a mídia relatar que um dos acordos propostos em discussões na esfera governamental é ter a unidade de chips - avaliada pela Toshiba em pelo menos 18 bilhões de dólares - controlada pelo fundo de Corporação de Inovação do Japão (INCJ, na sigla em inglês).

O INCJ e a empresa de capital privado norte-americana KKR podem ser os principais atores de um consórcio que participará de uma segunda rodada de licitações.

Entretanto, alguns oficiais do INCJ estão cautelosos em fazer um acordo de grande escala, segundo fontes familiarizadas com o assunto. O fundo tem 1 trilhão de yen (8,8 bilhões de dólares) para aquisições e investimentos.

Outras interessadas pela unidade de chips incluem a tailandesa Foxconn e a norte-americana de chips Broadcom, estas vistas como opções menos atrativas.

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