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Investimento em infra-estrutura leva país ao crescimento, diz Slim

"É preciso investir em infra-estrutura." Essa foi uma das frases mais repetidas pelo empresário mexicano Carlos Slim -o homem mais rico da América Latina e 35° do mundo, segundo a revista americana Forbes- durante encontro com 140 empresários brasileiros que ocorreu nesta segunda-feira (6/10), em São Paulo. "Essa é a maneira mais acertada de gerar […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

"É preciso investir em infra-estrutura." Essa foi uma das frases mais repetidas pelo empresário mexicano Carlos Slim -o homem mais rico da América Latina e 35° do mundo, segundo a revista americana Forbes- durante encontro com 140 empresários brasileiros que ocorreu nesta segunda-feira (6/10), em São Paulo. "Essa é a maneira mais acertada de gerar empregos e crescimento, que é o que países como os nossos precisam", afirmou.

Nos últimos três anos, Slim investiu cerca de 5,6 bilhões de dólares no setor de telefonia móvel brasileiro por meio da América Móvil, grupo que controla a Claro, como foi recém-batizada a operadora que reuniu a ATL, a Tess, a Americel, a Claro Digital, a BCP Nordeste e a BCP São Paulo, cuja proposta de compra foi anunciada em 29 de agosto. Nos próximos dois anos, a Claro investirá 800 milhões de dólares no país. O dinheiro será empregado na atualização tecnológica de sua rede em operação e na expansão para as áreas em que adquiriu licenças em dezembro de 2002. A Claro tem potencial de cobertura de 81% do território nacional.

Durante o encontro promovido pela Lide (Grupo de Líderes Empresariais) -associação de empresários e executivos que visa fortalecer a integração e os princípios éticos de governança corporativa- Slim também falou sobre alianças comerciais internacionais. "Os empresários devem estudar cuidadosamente os benefícios e os impactos negativos que essas alianças provocarão aos seus setores e informar os negociadores do governo, porque mais cedo ou mais tarde a Alca será assinada", disse.

De acordo com Slim, cada país deve buscar a maneira mais inteligente de se incluir na globalização. Finanças saudáveis e indicadores macroeconômicos são obrigatórios, mas não são suficientes, na sua opinião. "É preciso que haja desenvolvimento de capital humano, e, para isso, teremos de resolver os graves problemas educacionais graves que ainda temos." Nesta terça-feira (7/10) Slim se encontra com o presidente Lula, em Brasília.

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