Exame Logo

Investimentos das empresas atingem menor nível desde 2009

O cálculo foi feito a partir da mediana do índice capex/depreciação das companhias abertas do país

Construção: setor é o que tem o pior índice capex/depreciação no país, de 33,6% (Thinkstock)

Luísa Melo

Publicado em 19 de agosto de 2016 às 09h29.

São Paulo - Os investimentos das empresas de capital aberto no Brasil atingiram o menor patamar desde 2009, de acordo com estudo da Economatica .

O cálculo foi feito a partir da relação capex/depreciação. Na fórmula, a compra líquida de ativo permanente anualizado de cada companhia é dividida pela depreciação , amortização e exaustão de fluxo de caixa anualizado.

A mediana desse índice para as corporações brasileiras ficou em 112% em junho deste ano, menor nível da amostra desde dezembro de 2009, quando estava em 157,8%.

Apesar disso, o resultado indica que o investimento das empresas brasileiras é de 1,12 vez a depreciação, ou seja, é suficiente para cobrir a desvalorização dos ativos do parque industrial do país.

O levantamento leva em conta dados financeiros contábeis encaminhados à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em todos os trimestres analisados.

A consultoria faz a ressalva de que a quantidade de companhias que reportaram os números varia a cada data, e portanto, a amostra varia.

Abaixo, veja a comparação entre o desempenho das empresas brasileiras e dos Estados Unidos:

Por setor

O setor com a melhor mediana para o índice capex/depreciação é o de água, esgoto e outros sistemas, com 271,5%. Em seguida, aparece o de energia elétrica, com 211,4%.

Alguns segmentos apresentaram indicadores abaixo de 100%, o que significa que os investimentos não cobrem a depreciação. Entre eles, o pior resultado ficou com o de construção, com 33,6%. Compare na tabela:

Veja também

São Paulo - Os investimentos das empresas de capital aberto no Brasil atingiram o menor patamar desde 2009, de acordo com estudo da Economatica .

O cálculo foi feito a partir da relação capex/depreciação. Na fórmula, a compra líquida de ativo permanente anualizado de cada companhia é dividida pela depreciação , amortização e exaustão de fluxo de caixa anualizado.

A mediana desse índice para as corporações brasileiras ficou em 112% em junho deste ano, menor nível da amostra desde dezembro de 2009, quando estava em 157,8%.

Apesar disso, o resultado indica que o investimento das empresas brasileiras é de 1,12 vez a depreciação, ou seja, é suficiente para cobrir a desvalorização dos ativos do parque industrial do país.

O levantamento leva em conta dados financeiros contábeis encaminhados à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em todos os trimestres analisados.

A consultoria faz a ressalva de que a quantidade de companhias que reportaram os números varia a cada data, e portanto, a amostra varia.

Abaixo, veja a comparação entre o desempenho das empresas brasileiras e dos Estados Unidos:

Por setor

O setor com a melhor mediana para o índice capex/depreciação é o de água, esgoto e outros sistemas, com 271,5%. Em seguida, aparece o de energia elétrica, com 211,4%.

Alguns segmentos apresentaram indicadores abaixo de 100%, o que significa que os investimentos não cobrem a depreciação. Entre eles, o pior resultado ficou com o de construção, com 33,6%. Compare na tabela:

Acompanhe tudo sobre:BalançosDepreciaçãoEconomáticaEmpresasgestao-de-negociosInvestimentos de empresasResultado

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame