Negócios

"Infraero não vai ser privatizada", diz ministro

No entanto, o governo pretende privatizar 14 aeroportos no país que hoje estão sob comando da estatal federal, entre eles o aeroporto de Congonhas

Infraero: os planos para o futuro da estatal continuam a passar pela abertura de capital da empresa (Marcos Santos/USP Imagens/Divulgação)

Infraero: os planos para o futuro da estatal continuam a passar pela abertura de capital da empresa (Marcos Santos/USP Imagens/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de setembro de 2017 às 17h33.

Última atualização em 13 de setembro de 2017 às 17h33.

Brasília - O ministro dos Transportes, Portos e Aeroportos, Maurício Quintella, afirmou nesta quarta-feira, 13, que a Infraero não será privatizada.

Em audiência pública realizada na Câmara, o ministro afirmou que o governo pretende privatizar 14 aeroportos no País que hoje estão sob comando da estatal federal, entre eles o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o principal ativo da Infraero.

"Não vamos privatizar a Infraero", disse Quintella, destacando que a estatal deve passar por um enxugamento e reestruturação financeira por conta da nova rodada de privatizações de terminais.

Os planos para o futuro da Infraero, no entanto, continuam a passar pela abertura de capital da empresa na Bolsa de Valores de São Paulo, afirmou o ministro.

Quintella confirmou o interesse do governo em vender a participação de 49% que a Infraero detém nas primeiras concessões de aeroportos feitas pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

A decisão de privatizar o aeroporto de Congonhas foi criticada por deputados da oposição, que pediu mais debate sobre o assunto.

Acompanhe tudo sobre:Aeroportos do BrasilEmpresas estataisEstatais brasileirasInfraero

Mais de Negócios

Azeite a R$ 9, TV a R$ 550: a lógica dos descontaços do Magalu na Black Friday

20 frases inspiradoras de bilionários que vão mudar sua forma de pensar nos negócios

“Reputação é o que dizem quando você não está na sala”, reflete CEO da FSB Holding

EXAME vence premiação de melhor revista e mantém hegemonia no jornalismo econômico