"Incêndio" no caixa da Rossi queima R$ 54 milhões
Companhia fechou o terceiro trimestre com geração de caixa operacional negativa e foi objeto de análises por parte das corretoras
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2013 às 15h31.
São Paulo - A Rossi fechou o terceiro trimestre com geração de caixa operacional negativa de 54 milhões de reais. Classificado pelas corretoras como queima de caixa, o "incêndio" no balanço da empresa manchou no mercado a imagem da construtora .
"A entrada de caixa ficou abaixo do esperado em função de atrasos na liberação de habite-se de alguns empreendimentos e a greve prolongada dos bancos ao longo de setembro e início de outubro", afirmou Leonardo Diniz, diretor da Rossi, em release sobre os resultados da empresa.
Em relatório da corretora Deutsche Bank sobre o balanço, Esteban Polidura e Fred Mendes destacaram que a empresa vai precisar gerar entre 100 e 150 milhões de reais para alcançar sua meta de alavancagem, que é a relação entre capital próprio e dinheiro de fora investido na empresa.
"Existe a necessidade imediata de reduzir a alavancagem da empresa", alerta o próprio Diniz no comentário sobre os resultados da Rossi.
Surpreendente
Já a Ativa Corretora usou o termo "surpreendente" para classificar a queima de caixa na Rossi no terceiro trimestre. Na avaliação da corretora Banco Espírito Santo (BES), preocupa também o alto nível de cancelamento de negócios na Rossi - que custou à empresa quase 180 milhões de reais entre julho e setembro.
Entretanto, Eduardo Silveira e Gabriel De Gaetano, analistas da BES, destacaram o crescimento de 36% no faturamento da companhia em relação ao segundo trimestre.
Lucro menor
A Rossi fechou o período entre julho e setembro com receita líquida de 736 milhões de reais e lucro líquido de apenas 2 milhões de reais - tendo o último indicador caído 89% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o ebtida ou faturamento antes de juros, impostos, depreciação e amortização ficou próximo de 60 milhões de reais. Ao todo, a empresa entregou 4,3 mil unidades no trimestre.
No fim de outubro, uma parceria entre a Rossi e o grupo Porta dos Fundos rendeu um vídeo promovendo produto da construtora.
São Paulo - A Rossi fechou o terceiro trimestre com geração de caixa operacional negativa de 54 milhões de reais. Classificado pelas corretoras como queima de caixa, o "incêndio" no balanço da empresa manchou no mercado a imagem da construtora .
"A entrada de caixa ficou abaixo do esperado em função de atrasos na liberação de habite-se de alguns empreendimentos e a greve prolongada dos bancos ao longo de setembro e início de outubro", afirmou Leonardo Diniz, diretor da Rossi, em release sobre os resultados da empresa.
Em relatório da corretora Deutsche Bank sobre o balanço, Esteban Polidura e Fred Mendes destacaram que a empresa vai precisar gerar entre 100 e 150 milhões de reais para alcançar sua meta de alavancagem, que é a relação entre capital próprio e dinheiro de fora investido na empresa.
"Existe a necessidade imediata de reduzir a alavancagem da empresa", alerta o próprio Diniz no comentário sobre os resultados da Rossi.
Surpreendente
Já a Ativa Corretora usou o termo "surpreendente" para classificar a queima de caixa na Rossi no terceiro trimestre. Na avaliação da corretora Banco Espírito Santo (BES), preocupa também o alto nível de cancelamento de negócios na Rossi - que custou à empresa quase 180 milhões de reais entre julho e setembro.
Entretanto, Eduardo Silveira e Gabriel De Gaetano, analistas da BES, destacaram o crescimento de 36% no faturamento da companhia em relação ao segundo trimestre.
Lucro menor
A Rossi fechou o período entre julho e setembro com receita líquida de 736 milhões de reais e lucro líquido de apenas 2 milhões de reais - tendo o último indicador caído 89% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o ebtida ou faturamento antes de juros, impostos, depreciação e amortização ficou próximo de 60 milhões de reais. Ao todo, a empresa entregou 4,3 mil unidades no trimestre.
No fim de outubro, uma parceria entre a Rossi e o grupo Porta dos Fundos rendeu um vídeo promovendo produto da construtora.