Iberdrola: lucro líquido cai, mas resiste graças ao Brasil
Empresa energética espanhola mantém resultado positivo no ano devido ao bom desempenho da operação brasileira
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2011 às 12h14.
Madri - O gigante energético espanhol Iberdrola anunciou nesta quinta-feira uma queda de 4% de seu lucro líquido no terceiro trimestre, mas afirmou que houve uma elevação de 3,5% nos nove primeiros meses do ano, graças ao crescimento das atividades no Brasil e das energias renováveis.
O lucro operacional bruto (EBITDA) no terceiro trimestre caiu 8,5% (1,580 bilhão de euros), as vendas tiveram alta de 2% (7.818 bilhões de euros) e o lucro líquido baixou 4%, o que representa 579,3 milhões de euros.
Na Bolsa de Madri, os títulos da empresa valorizaram 2,62% e passaram a valer 7,818 bilhões de euros até às 9h11 GMT.
Nos nove primeiros meses do ano, o lucro líquido do grupo cresceu 3,5%, 2,143 bilhões de euros, enquanto o EBTIDA teve um progresso de 0,4%, 5,586 bilhões de euros. As vendas neste período fecharam em alta de 1,7%.
Em comunicado, Iberdrola explicou o crescimento, "apesar do ambiente econômico muito complexo", pela estratégia de internacionalização, pelo bom desempenho das atividades no mercado regulamentado e pela evolução no campo das energias renováveis.
O grupo disse que as duas etapas fundamentais para o desenvolvimento da empresa desde o início do ano foram a compra, anunciada em janeiro, da companhia de energia brasileira Elektro por 2,4 bilhões de dólares e a fusão por absorção de sua filial Iberdrola Renováveis, em março.
A parte do mercado brasileiro na Ebitda nos nove meses teve um forte crescimento de 51,1%, o que representa 634 milhões de euros. "A consolidação dos resultados da Elektro contribui para este número", acrescentou Iberdrola.
As energias renováveis em alta de 7% representam 18,5% do lucro da empresa. Neste período, Iberdrola "consolidou sua posição de líder mundial" das energias renováveis ao aumentar sua produção, que já ultrapassa 13.500 MWe em todo o mundo.
A produção de energias renováveis aumentou entre janeiro e setembro 14,5%, atingindo 20.712 GWe/h.
O grupo ressaltou sua expansão nos Estados Unidos, segundo maior consumidor de energia eólica, presente em 23 estados.
O aumento no mercado regulamentado e de renováveis "compensa a tendência negativa" do mercado desregulado, em baixa de 14,6%, o que representa 18,5% no EBITDA, afetada por um declínio da atividade no Reino Unido e desinvestimentos na Guatemala.
A produção total do grupo entre janeiro e setembro caiu 5,8%, ou seja, 107.822 gigawatts/hora. Diminuiu, sobretudo, na Espanha (-10,9%) e no Reino Unido (-15,8%), enquanto o aumento nos Estados Unidos foi de 12,8% e na América Latina 3,4%.
Madri - O gigante energético espanhol Iberdrola anunciou nesta quinta-feira uma queda de 4% de seu lucro líquido no terceiro trimestre, mas afirmou que houve uma elevação de 3,5% nos nove primeiros meses do ano, graças ao crescimento das atividades no Brasil e das energias renováveis.
O lucro operacional bruto (EBITDA) no terceiro trimestre caiu 8,5% (1,580 bilhão de euros), as vendas tiveram alta de 2% (7.818 bilhões de euros) e o lucro líquido baixou 4%, o que representa 579,3 milhões de euros.
Na Bolsa de Madri, os títulos da empresa valorizaram 2,62% e passaram a valer 7,818 bilhões de euros até às 9h11 GMT.
Nos nove primeiros meses do ano, o lucro líquido do grupo cresceu 3,5%, 2,143 bilhões de euros, enquanto o EBTIDA teve um progresso de 0,4%, 5,586 bilhões de euros. As vendas neste período fecharam em alta de 1,7%.
Em comunicado, Iberdrola explicou o crescimento, "apesar do ambiente econômico muito complexo", pela estratégia de internacionalização, pelo bom desempenho das atividades no mercado regulamentado e pela evolução no campo das energias renováveis.
O grupo disse que as duas etapas fundamentais para o desenvolvimento da empresa desde o início do ano foram a compra, anunciada em janeiro, da companhia de energia brasileira Elektro por 2,4 bilhões de dólares e a fusão por absorção de sua filial Iberdrola Renováveis, em março.
A parte do mercado brasileiro na Ebitda nos nove meses teve um forte crescimento de 51,1%, o que representa 634 milhões de euros. "A consolidação dos resultados da Elektro contribui para este número", acrescentou Iberdrola.
As energias renováveis em alta de 7% representam 18,5% do lucro da empresa. Neste período, Iberdrola "consolidou sua posição de líder mundial" das energias renováveis ao aumentar sua produção, que já ultrapassa 13.500 MWe em todo o mundo.
A produção de energias renováveis aumentou entre janeiro e setembro 14,5%, atingindo 20.712 GWe/h.
O grupo ressaltou sua expansão nos Estados Unidos, segundo maior consumidor de energia eólica, presente em 23 estados.
O aumento no mercado regulamentado e de renováveis "compensa a tendência negativa" do mercado desregulado, em baixa de 14,6%, o que representa 18,5% no EBITDA, afetada por um declínio da atividade no Reino Unido e desinvestimentos na Guatemala.
A produção total do grupo entre janeiro e setembro caiu 5,8%, ou seja, 107.822 gigawatts/hora. Diminuiu, sobretudo, na Espanha (-10,9%) e no Reino Unido (-15,8%), enquanto o aumento nos Estados Unidos foi de 12,8% e na América Latina 3,4%.