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HRT busca parceiro na África e alternativa para Amazônia

O novo presidente da HRT, Milton Franke, foi taxativo ao afirmar que continua em busca de parceiros para o Projeto Namíbia

A HRT admitiu que a perfuração em Solimões ficou abaixo das expectativas e revelou que a companhia trabalha em uma nova estratégia para a exploração no local (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 09h13.

Rio de Janeiro - As últimas duas semanas têm sido extremamente conturbadas para a petroleira HRT . Depois de enfrentar uma troca de comando - na diretoria executiva e no conselho de administração -, a companhia precisou convocar nesta quarta-feira uma teleconferência com analistas para minimizar os estragos causados pelo resultado frustrado do primeiro poço perfurado na Namíbia, África.

O evento atraiu a participação de 130 profissionais, mas não conseguiu acalmar os ânimos. As ações da petroleira seguiram em queda livre, mesmo com a nova diretoria da HRT assegurando a viabilidade do Projeto Namíbia.

No fim do pregão, os papéis amargaram perda de 3,8%, depois do tombo de 13,19% registrado nesta terça-feira, 21.

Questionado sobre os rumos da campanha exploratória no país africano, a principal aposta da companhia, o novo presidente da HRT, Milton Franke, foi taxativo ao afirmar que continua em busca de parceiros para o Projeto Namíbia. Sem dar muitos detalhes, Franke revelou que a HRT está em conversas com alguns potenciais parceiros.

“Nosso projeto da Namíbia hoje é muito mais forte que no passado”, afirmou. De acordo com ele, a perfuração no poço Wingat-1, onde foi descoberto óleo em escala não comercial, nunca teve como meta a produção.

A intenção, segundo alegou, era coletar informações para servir de base para as novas perfurações. As amostras retiradas do primeiro poço, frisou Franke, indicam o potencial de descoberta de petróleo no local.

Os analistas que participaram da teleconferência fizeram muitos questionamentos sobre o segundo poço, conhecido como Morumbi, previsto para começar a ser perfurado em duas semanas.

Na tentativa de traçar um cenário mais promissor para a petroleira, a diretoria da HRT centrou forças em mostrar as diferenças entre os dois poços.


“Seria como comparar os campos de Garoupa com o de Marlim. Eles são diferentes”, explicou o presidente da HRT America, Joseph Paul, que, da Namíbia, participou da teleconferência. Segundo ele, os dois poços têm a mesma rocha geradora de alto potencial, mas, têm qualidade de reservatórios diferente.

Segundo Franke, o risco de perfuração do segundo poço no país africano caiu em função dos dados coletados durante as atividades no Wingat-1. Com as informações, ressaltou, será possível calibrar melhor os resultados sísmicos.

Apesar do resultado fraco em Wingat-1, o presidente da HRT assegurou a viabilidade do Projeto Namíbia, que, conforme ele, está mais “forte e robusto” do que nunca. O presidente destacou ainda que o potencial de óleo na região foi confirmado. “Já temos amostra de óleo nas nossas mãos. Vamos analisar o DNA do óleo para saber de onde ele vem”, disse.

Amazônia

Analistas aproveitaram também para saber detalhes sobre a campanha exploratória na Bacia do Solimões. Esta semana, a petroleira informou também a descoberta de um poço seco na região. Franke admitiu que a perfuração em Solimões ficou abaixo das expectativas e revelou que a companhia trabalha em uma nova estratégia para a exploração no local.

“Em duas semanas definiremos como vamos proceder com as perfurações”, disse. O executivo lembrou que ainda existem quatro áreas que não foram analisadas na Bacia e que têm potencial de descoberta de óleo. “Nosso modelo geológico foi atualizado”, disse.

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Rio de Janeiro - As últimas duas semanas têm sido extremamente conturbadas para a petroleira HRT . Depois de enfrentar uma troca de comando - na diretoria executiva e no conselho de administração -, a companhia precisou convocar nesta quarta-feira uma teleconferência com analistas para minimizar os estragos causados pelo resultado frustrado do primeiro poço perfurado na Namíbia, África.

O evento atraiu a participação de 130 profissionais, mas não conseguiu acalmar os ânimos. As ações da petroleira seguiram em queda livre, mesmo com a nova diretoria da HRT assegurando a viabilidade do Projeto Namíbia.

No fim do pregão, os papéis amargaram perda de 3,8%, depois do tombo de 13,19% registrado nesta terça-feira, 21.

Questionado sobre os rumos da campanha exploratória no país africano, a principal aposta da companhia, o novo presidente da HRT, Milton Franke, foi taxativo ao afirmar que continua em busca de parceiros para o Projeto Namíbia. Sem dar muitos detalhes, Franke revelou que a HRT está em conversas com alguns potenciais parceiros.

“Nosso projeto da Namíbia hoje é muito mais forte que no passado”, afirmou. De acordo com ele, a perfuração no poço Wingat-1, onde foi descoberto óleo em escala não comercial, nunca teve como meta a produção.

A intenção, segundo alegou, era coletar informações para servir de base para as novas perfurações. As amostras retiradas do primeiro poço, frisou Franke, indicam o potencial de descoberta de petróleo no local.

Os analistas que participaram da teleconferência fizeram muitos questionamentos sobre o segundo poço, conhecido como Morumbi, previsto para começar a ser perfurado em duas semanas.

Na tentativa de traçar um cenário mais promissor para a petroleira, a diretoria da HRT centrou forças em mostrar as diferenças entre os dois poços.


“Seria como comparar os campos de Garoupa com o de Marlim. Eles são diferentes”, explicou o presidente da HRT America, Joseph Paul, que, da Namíbia, participou da teleconferência. Segundo ele, os dois poços têm a mesma rocha geradora de alto potencial, mas, têm qualidade de reservatórios diferente.

Segundo Franke, o risco de perfuração do segundo poço no país africano caiu em função dos dados coletados durante as atividades no Wingat-1. Com as informações, ressaltou, será possível calibrar melhor os resultados sísmicos.

Apesar do resultado fraco em Wingat-1, o presidente da HRT assegurou a viabilidade do Projeto Namíbia, que, conforme ele, está mais “forte e robusto” do que nunca. O presidente destacou ainda que o potencial de óleo na região foi confirmado. “Já temos amostra de óleo nas nossas mãos. Vamos analisar o DNA do óleo para saber de onde ele vem”, disse.

Amazônia

Analistas aproveitaram também para saber detalhes sobre a campanha exploratória na Bacia do Solimões. Esta semana, a petroleira informou também a descoberta de um poço seco na região. Franke admitiu que a perfuração em Solimões ficou abaixo das expectativas e revelou que a companhia trabalha em uma nova estratégia para a exploração no local.

“Em duas semanas definiremos como vamos proceder com as perfurações”, disse. O executivo lembrou que ainda existem quatro áreas que não foram analisadas na Bacia e que têm potencial de descoberta de óleo. “Nosso modelo geológico foi atualizado”, disse.

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