HP procurou 2 executivos da IBM em busca por presidente
Comandantes de Software e Sistemas e de Vendas, Marketing e Estratégia da rival foram sondados
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2010 às 11h53.
São Francisco/Nova York - A Hewlett-Packard contatou dois importantes executivos da rival IBM em sua busca por um novo presidente-executivo, mas teve suas ofertas rejeitadas, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto.
Nos estágios iniciais da busca por um presidente-executivo, estreitamente observada pelo setor e já chegando à sua sexta semana, a HP contatou Steve Mills, que comanda o grupo de software e sistemas da IBM, de acordo com duas fontes informadas sobre o contato.
Virginia Rometty, que comanda as vendas, marketing e estratégia da IBM e foi classificada pela revista Forbes como uma das mais poderosas executivas norte-americanas, também foi procurada, segundo uma fonte.
A Spencer Stuart, uma empresa de recursos humanos, está comandando o esforço de busca de um substituto para Mark Hurd, que era popular em Wall Street, mas terminou derrubado de maneira abrupta e controversa em agosto.
A HP informou que estava procurando candidatos ao comando da maior companhia mundial de tecnologia pelo critério de faturamento tanto dentro quanto fora da empresa, e está sob certa pressão para apontar rapidamente um novo comandante e preencher seu vazio de liderança;
O conselho da HP pode estar tentando atrair um nome prestigioso, em um esforço para convencer os investidores de que conseguirá manter bom crescimento no futuro. No entanto, os dois executivos da IBM recusaram ser incluídos na disputa, informaram as fontes à Reuters. Representantes da HP e da IBM se recusaram a comentar.
O comitê de seleção do novo presidente da HP é presidido por John Hammergreen e formado por Marc Andreessen, Laurence Babbio Jr. e Joel Hyatt, todos integrantes do conselho.
Entre os principais candidatos internos está Todd Bradley, o diretor da divisão de computadores pessoais da HP, cujas vendas são altas mas com margens estreitas de lucros. Ele é visto como forte no aspecto operacional, mas alguns conselheiros se preocupam com sua visão estratégica, disse uma das fontes.
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