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Honda antecipa parada no Brasil por escassez de peças do Japão

É a primeira vez que a companhia interrompe sua produção por falta de componentes vindos de seu país de origem

Estoques da Honda são suficientes para atender o período de parada, segundo a assessoria (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 13h17.

São Paulo - A Honda vai antecipar parada para manutenção de equipamentos em sua fábrica de carros no Brasil depois que os terremotos e tsunami que atingiram o Japão em março prejudicaram a cadeia de suprimento de componentes.

A parada da fábrica de Sumaré (SP), que estava agendada para ocorrer em julho, foi antecipada para ocorrer entre 23 de maio e 3 de junho, informou a companhia nesta terça-feira.

Segundo a assessoria de imprensa da montadora no Brasil, é a primeira vez que a montadora tem que antecipar uma parada por risco de falta de componentes. A empresa informou que a escassez ocorre principalmente em componentes eletrônicos, que atualmente equipam uma série de sistemas dos veículos como transmissão automática e injeção eletrônica.

A fábrica de Sumaré produz os sedãs Civic e City e o monovolume Fit a um ritmo de 650 a 680 veículos por dia. Apesar do Civic ter um índice de nacionalização de peças de 70 por cento e o City e o Fit de 80 por cento, a montadora afirma que a antecipação da parada foi decidida por haver chance de "desabastecimento de componentes a partir do mês de maio".

Segundo a assessoria de imprensa da companhia, os estoques da marca são suficientes para atender o período de parada. A Honda normalmente faz duas paradas para manutenção por ano, uma em julho e outra em dezembro.

Na segunda-feira, a também japonesa Toyota avisou que vai parar sua fábrica em Indaiatuba (SP), que produz o sedã Corolla, por três dias ao longo das próximas quatro semanas, cortando a produção em cerca de 1.200 veículos, por causa da falta de peças de fornecedores do Japão.

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São Paulo - A Honda vai antecipar parada para manutenção de equipamentos em sua fábrica de carros no Brasil depois que os terremotos e tsunami que atingiram o Japão em março prejudicaram a cadeia de suprimento de componentes.

A parada da fábrica de Sumaré (SP), que estava agendada para ocorrer em julho, foi antecipada para ocorrer entre 23 de maio e 3 de junho, informou a companhia nesta terça-feira.

Segundo a assessoria de imprensa da montadora no Brasil, é a primeira vez que a montadora tem que antecipar uma parada por risco de falta de componentes. A empresa informou que a escassez ocorre principalmente em componentes eletrônicos, que atualmente equipam uma série de sistemas dos veículos como transmissão automática e injeção eletrônica.

A fábrica de Sumaré produz os sedãs Civic e City e o monovolume Fit a um ritmo de 650 a 680 veículos por dia. Apesar do Civic ter um índice de nacionalização de peças de 70 por cento e o City e o Fit de 80 por cento, a montadora afirma que a antecipação da parada foi decidida por haver chance de "desabastecimento de componentes a partir do mês de maio".

Segundo a assessoria de imprensa da companhia, os estoques da marca são suficientes para atender o período de parada. A Honda normalmente faz duas paradas para manutenção por ano, uma em julho e outra em dezembro.

Na segunda-feira, a também japonesa Toyota avisou que vai parar sua fábrica em Indaiatuba (SP), que produz o sedã Corolla, por três dias ao longo das próximas quatro semanas, cortando a produção em cerca de 1.200 veículos, por causa da falta de peças de fornecedores do Japão.

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