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Home Depot negocia parceria na China

Maior empresa de faça-você-mesmo do mundo estuda a aquisição de parte do capital da Orient Home, líder no mercado chinês

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

A Home Depot, maior empresa de varejo do mundo no segmento de faça-você-mesmo, está se movimentando para entrar na China, um mercado que movimenta 50 bilhões de dólares por ano em seu setor. Para tanto, a companhia negocia a aquisição de uma parcela da Orient Home, líder chinês no segmento. O grupo americano pretende comprar 49% ou mais de seu capital, por um valor estimado em mais de 200 milhões de dólares.

Se concretizado, o acordo representará a primeira incursão da Home Depot na Ásia. O negócio torna-se ainda mais atraente com os planos de forte crescimento da Orient Home nos próximos anos. A companhia espera aumentar o número de lojas de 27 para 100 até 2010. A Oriente Home pertence a um grupo com atuação em diversos setores, como financeiro, materiais de construção e logística. A maior parte de sua receita, porém, provém da rede de faça-você-mesmo. Até setembro do ano passado, o grupo havia faturado 2,2 bilhões de yuans (cerca de 270 milhões de dólares), com lucro líquido de 71,9 milhões de yuans.

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De acordo com o jornal Financial Times, a operação também permitiria à Home Depot enfrentar grandes rivais, como a britânica B&Q, proprietária da Kingfisher, rede de faça-você-mesmo que já atua na China. Entrar no mercado chinês também seria um modo de encontrar uma nova fonte de receita, já que o mercado americano mostra-se perto de seu ponto de saturação. Além dos Estados Unidos, a Home Depot atua apenas no México e no Canadá.

O rápido crescimento da classe média chinesa e a forte urbanização por que passa o país levaram a uma demanda cada vez maior por produtos de faça-você-mesmo, como ferramentas e outros produtos para pequenos reparos e reformas em casa, jardinagem, marcenaria, entre outros. As redes estrangeiras já se movimentam intensamente no mercado chinês. No ano passado, por exemplo, a B&Q comprou as 22 lojas que a alemã OBI mantinha no país por 350 milhões de dólares.

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