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Havan, varejista catarinense, é destaque no New York Times

Conhecida por suas polêmicas réplicas da Estátua da Liberdade em cada loja, a Havan planeja chegar a 100 lojas até 2015

Loja da Havan, em Brusque (SC): inspiração vem do mercado americano (Divulgação)

Daniela Barbosa

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 15h55.

Última atualização em 14 de setembro de 2018 às 16h42.

São Paulo – Quem viaja pelas estradas no sul do Brasil já deve ter se deparado com megalojas, que chamam a atenção por suas grandes colunas brancas e réplicas gigantes da Estátua da Liberdade, chamadas Havan. A varejista catarinense não só por suas peculiaridades de estilo, mas também por sua expansão acelerada nos últimos anos, foi destaque no último fim de semana no jornal americano The New York Times.

A rede conta atualmente com cerca de 60 lojas em operação, boa parte delas instalada estrategicamente à beira de rodovias para facilitar o acesso dos consumidores, já que normalmente não estão nos grandes centros urbanos do país. Para o NYT, Luciano Hang, um dos fundadores e atualmente único dono da varejista, afirmou que, até 2015, 100 unidades da Havan estarão em operação e a ideia e dobrar esse número em mais alguns anos.

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Hang disse também que busca inspiração no mercado americano para compor o estilo de suas lojas. As colunas brancas são inspiradas na Casa Branca. Já a Estátua da Liberdade: "Eu falo para as pessoas que nosso lema é liberdade: a liberdade de permanecermos abertos quando quisermos, a liberdade de trabalhar para nós e a liberdade de comprar", disse o empresário ao jornal americano.

Além da aparência inspirada em grandes ícones dos Estados Unidos , o modelo de negócio é parcialmente baseado no Walmart, que nasceu em pequenas cidades e tem como lema vender em grande escala a preços mais baixos. Segundo Hang, sua filosofia é pró-capitalismo, então, é claro que o melhor símbolo para isso vem do país americano.

A primeira loja da Havan foi inaugurada em meados da década de 80 na cidade de Brusque, em Santa Catarina , e contava com um funcionário. Hoje, a rede conta com cerca de 10.000 colaboradores, como costuma chamar os empregados.  "Gostamos de mostrar aos nossos colaboradores que o trabalho não precisa ser chato, mas divertido e revigorante" afirmou Hang à reportagem do NYT.

O empresário não detalha os números financeiros da rede, mas afirmou que a receita com vendas anuais ultrapassa facilmente a cifra de 1 bilhão de dólares. Com um portfólio amplo de produtos, que vai de vestuário a eletrodoméstico , consumidores destacam a rede por seus preços competitivos e mesmo que não seja para comprar nada, muitos costumam visitar as lojas para tirar fotos ao lado de uma réplica da Estátua da Liberdade.

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