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Grupo Pão de Açúcar tem prejuízo de R$122 mi no 3º trimestre

O maior varejista do Brasil teve prejuízo líquido de R$ 122 milhões no terceiro trimestre, revertendo resultado positivo 391 milhões de reais obtido em 2014

Pão de Açúcar: resultado veio incluindo redução de 9 mil funcionários em relação ao final de junho (Marcos Issa/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2015 às 20h23.

São Paulo - O Grupo Pão de Açúcar , maior varejista do Brasil, teve prejuízo líquido de 122 milhões de reais no terceiro trimestre, revertendo resultado positivo 391 milhões de reais obtido no mesmo período do ano passado.

O resultado veio incluindo redução de 9 mil funcionários em relação ao final de junho.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do grupo foi de 677 milhões de reais, baixa de cerca de 43 por cento ano contra o terceiro trimestre de 2014. A margem do período caiu 3,4 pontos percentuais, para 4,2 por cento.

A média das estimativas de analistas compilada pela Reuters esperava lucro líquido de 52 milhões de reais no período, e Ebitda ajustado de 698 milhões de reais, com margens de lucro afetadas por uma política mais agressiva de preços e pelo aumento de despesas como energia elétrica.

A empresa já havia informado um fraco crescimento de 2,7 por cento da receita líquida consolidada no terceiro trimestre, com queda de 22,7 por cento das vendas da empresa de móveis e eletroeletrônicos Via Varejo e alta de 22,3 por cento do faturamento do atacarejo Assaí.

Na quarta-feira à noite, a Via Varejo informou ter sofrido prejuízo de 46 milhões de reais no terceiro trimestre, diante da forte baixa das vendas em suas lojas Casas Bahia e Ponto Frio com a desaceleração econômica.

Impactou no resultado do grupo no terceiro trimestre um crescimento de quase sete vezes na linha "outras despesas", de 30 milhões de reais um ano antes para 200 milhões de reais. O dado não inclui os números da unidade de comércio eletrônico Cnova, que começaram a ser consolidadas no grupo apenas em agosto do ano passado.

A empresa não dá detalhes sobre a linha "outras despesas", mas o número de funcionários consolidado caiu de 151 mil no final de junho para 142 mil no fim de setembro, segundo o balanço.

Enquanto isso, as despesas com vendas subiram 3,9 por cento no terceiro trimestre, para 2,475 bilhões de reais. Mas as despesas gerais e administrativas caíram 1,1 por cento, para 311 milhões de reais, também sem incluir os números da Cnova.

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São Paulo - O Grupo Pão de Açúcar , maior varejista do Brasil, teve prejuízo líquido de 122 milhões de reais no terceiro trimestre, revertendo resultado positivo 391 milhões de reais obtido no mesmo período do ano passado.

O resultado veio incluindo redução de 9 mil funcionários em relação ao final de junho.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do grupo foi de 677 milhões de reais, baixa de cerca de 43 por cento ano contra o terceiro trimestre de 2014. A margem do período caiu 3,4 pontos percentuais, para 4,2 por cento.

A média das estimativas de analistas compilada pela Reuters esperava lucro líquido de 52 milhões de reais no período, e Ebitda ajustado de 698 milhões de reais, com margens de lucro afetadas por uma política mais agressiva de preços e pelo aumento de despesas como energia elétrica.

A empresa já havia informado um fraco crescimento de 2,7 por cento da receita líquida consolidada no terceiro trimestre, com queda de 22,7 por cento das vendas da empresa de móveis e eletroeletrônicos Via Varejo e alta de 22,3 por cento do faturamento do atacarejo Assaí.

Na quarta-feira à noite, a Via Varejo informou ter sofrido prejuízo de 46 milhões de reais no terceiro trimestre, diante da forte baixa das vendas em suas lojas Casas Bahia e Ponto Frio com a desaceleração econômica.

Impactou no resultado do grupo no terceiro trimestre um crescimento de quase sete vezes na linha "outras despesas", de 30 milhões de reais um ano antes para 200 milhões de reais. O dado não inclui os números da unidade de comércio eletrônico Cnova, que começaram a ser consolidadas no grupo apenas em agosto do ano passado.

A empresa não dá detalhes sobre a linha "outras despesas", mas o número de funcionários consolidado caiu de 151 mil no final de junho para 142 mil no fim de setembro, segundo o balanço.

Enquanto isso, as despesas com vendas subiram 3,9 por cento no terceiro trimestre, para 2,475 bilhões de reais. Mas as despesas gerais e administrativas caíram 1,1 por cento, para 311 milhões de reais, também sem incluir os números da Cnova.

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