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Grupo Fischer quer vender braço naval avaliado em R$ 1,5 bi

Conforme antecipado pela revista EXAME, a holding pretende se desfazer da CBO (Companhia Brasileira de Offshore), prestadora de serviços para a cadeia de óleo e gás

Navio da CBO (Companhia Brasileira de Offshore), que pertence ao Grupo Fischer: holding procura compradores para sua divisão de navegação (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 09h41.

São Paulo - Mais conhecido pela produção de laranjas e maçãs, o Grupo Fischer quer vender a CBO (Companhia Brasileira de Offshore), empresa de navegação e apoio marítimo que faz parte do seu portfólio. A informação foi adiantada pela revista EXAME na edição 1038, que está nas bancas.

A divisão, que presta serviços para a cadeia de óleo e gás, é avaliada pelo Grupo em cerca de 1,5 bilhão de reais. Criada em 1978, a CBO conta com um quadro de aproximadamente 1.200 funcionários e uma frota de 19 embarcações operando na costa brasileira, além de outras duas em construção. A empresa também é dona do estaleiro Aliança, especializado na construção de navios de apoio às plataformas de exploração de petróleo.

Com controle familiar, o Grupo Fischer não teria herdeiros interessados em prosseguir no comando do CBO. A crescente competição com empresas estrangeiras no aluguel dos navios também estaria pressionando a holding no sentido de concentrar esforços nas suas outras operações. Conforme antecipou EXAME, a Petrobras mexeu na sua política de fretamentos no ano passado, diminuindo os negócios fechados com a indústria nacional.

Maior produtor de maçãs no Brasil, o Grupo Fischer também controla a Citrosuco, que se fundiu com a Citrovita, da Votorantim, há dois anos.

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A divisão, que presta serviços para a cadeia de óleo e gás, é avaliada pelo Grupo em cerca de 1,5 bilhão de reais. Criada em 1978, a CBO conta com um quadro de aproximadamente 1.200 funcionários e uma frota de 19 embarcações operando na costa brasileira, além de outras duas em construção. A empresa também é dona do estaleiro Aliança, especializado na construção de navios de apoio às plataformas de exploração de petróleo.

Com controle familiar, o Grupo Fischer não teria herdeiros interessados em prosseguir no comando do CBO. A crescente competição com empresas estrangeiras no aluguel dos navios também estaria pressionando a holding no sentido de concentrar esforços nas suas outras operações. Conforme antecipou EXAME, a Petrobras mexeu na sua política de fretamentos no ano passado, diminuindo os negócios fechados com a indústria nacional.

Maior produtor de maçãs no Brasil, o Grupo Fischer também controla a Citrosuco, que se fundiu com a Citrovita, da Votorantim, há dois anos.

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