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Greve de metalúrgicos da Chery em Jacareí completa um mês

A paralisação resultou em um prejuízo de cerca de 500 carros que deixaram de ser produzidos

Linha de montagem da Chery em Jacareí, no interior de São Paulo: a empresa rejeitou outras 31 cláusulas da pauta proposta. (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2015 às 11h43.

São Paulo - A greve dos trabalhadores da Chery completa um mês nesta quarta-feira, 6, com um prejuízo de cerca de 500 carros que deixaram de ser produzidos, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. A empresa, por sua vez, contabiliza que 600 unidades deixaram de ser fabricadas no período.

Os trabalhadores chegam ao 30º dia de paralisação com a possibilidade de um acordo com a direção da montadora chinesa. Às 11h desta quarta-feira, 6, eles têm nova audiência de negociação na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, em Campinas. Será a terceira rodada de negociações na Justiça do Trabalho.

Os dois primeiros encontros, em 24 e 30 de abril, acabaram sem acordo. Na última reunião, porém, trabalhadores e direção da montadora concordaram com a proposta de reajuste do piso salarial para R$ 1.850 e de estabilidade no emprego de três meses para todos os trabalhadores após a greve.

Por outro lado, a empresa rejeitou outras 31 cláusulas da pauta proposta. Entre os pedidos rejeitados, está a assinatura da convenção coletiva da categoria, estabilidade no emprego para trabalhadores lesionados, fim das terceirizações nos setores de logística e manuseio (consideradas pela entidade como atividades-fim) e redução da jornada de trabalho para 40 horas até setembro deste ano.

A montadora, no entanto, oferece redução gradativa da jornada para 40 horas até maio de 2017 e afirma que não terceiriza atividade-fim, pois considera os dois setores como "atividades acessórias", "ou seja, de apoio à atividade fim da Chery, que é produzir carros".

Em nota, a empresa disse também que está disposta a assinar a convenção coletiva, "desde que seja saudável para todas as partes e considerando todos os fatores envolvidos, como cenário econômico atual e planos de expansão da companhia a longo prazo no Brasil". A companhia, contudo, não deu detalhes da proposta que levará para audiência.

Apesar de a reunião no TRT desta quarta-feira ser a terceira rodada de negociação, a companhia ressaltou ainda que "prioriza" o fim da paralisação por meio de um acordo entre as partes, "a não ser que não haja mais alternativas".

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São Paulo - A greve dos trabalhadores da Chery completa um mês nesta quarta-feira, 6, com um prejuízo de cerca de 500 carros que deixaram de ser produzidos, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. A empresa, por sua vez, contabiliza que 600 unidades deixaram de ser fabricadas no período.

Os trabalhadores chegam ao 30º dia de paralisação com a possibilidade de um acordo com a direção da montadora chinesa. Às 11h desta quarta-feira, 6, eles têm nova audiência de negociação na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, em Campinas. Será a terceira rodada de negociações na Justiça do Trabalho.

Os dois primeiros encontros, em 24 e 30 de abril, acabaram sem acordo. Na última reunião, porém, trabalhadores e direção da montadora concordaram com a proposta de reajuste do piso salarial para R$ 1.850 e de estabilidade no emprego de três meses para todos os trabalhadores após a greve.

Por outro lado, a empresa rejeitou outras 31 cláusulas da pauta proposta. Entre os pedidos rejeitados, está a assinatura da convenção coletiva da categoria, estabilidade no emprego para trabalhadores lesionados, fim das terceirizações nos setores de logística e manuseio (consideradas pela entidade como atividades-fim) e redução da jornada de trabalho para 40 horas até setembro deste ano.

A montadora, no entanto, oferece redução gradativa da jornada para 40 horas até maio de 2017 e afirma que não terceiriza atividade-fim, pois considera os dois setores como "atividades acessórias", "ou seja, de apoio à atividade fim da Chery, que é produzir carros".

Em nota, a empresa disse também que está disposta a assinar a convenção coletiva, "desde que seja saudável para todas as partes e considerando todos os fatores envolvidos, como cenário econômico atual e planos de expansão da companhia a longo prazo no Brasil". A companhia, contudo, não deu detalhes da proposta que levará para audiência.

Apesar de a reunião no TRT desta quarta-feira ser a terceira rodada de negociação, a companhia ressaltou ainda que "prioriza" o fim da paralisação por meio de um acordo entre as partes, "a não ser que não haja mais alternativas".

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