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Greenhill contrata ex-executivo da Goldman mirando Brasil

A companhia norte-americana de consultoria pretende abrir um escritório em São Paulo para aconselhar as maiores empresa brasileiras em suas transações globais

Goldman Sachs: a Greenhill está se expandindo pelo Brasil em um momento em que alguns bancos internacionais, como o Goldman Sachs, recuam (REUTERS/Brendan McDermid)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 13h05.

Nova York - A Greenhill Co. contratou Daniel Wainstein, ex-presidente de investimentos bancários da Goldman Sachs Group Inc. no Brasil, para abrir um escritório em São Paulo, a primeira filial sul-americana da empresa de consultoria com sede em Nova York.

Wainstein, 43, formará uma equipe capaz de aconselhar as maiores empresas brasileiras em suas transações globais, disse ele ontem em um comunicado da Greenhill. Wainstein deixou a Goldman Sachs em junho após 13 anos, incluindo 11 no Brasil, de acordo com o comunicado.

A Greenhill está se expandindo pelo Brasil em um momento em que alguns bancos internacionais recuam. A Goldman Sachs suspendeu uma expansão no país após anunciar, em abril, planos para contratar 50 pessoas para a região.

A UBS AG, com sede em Zurique, e a Barclays Plc, com sede em Londres, vêm reduzindo equipe no Brasil em um momento em que a concorrência com os bancos locais se intensifica. O crescimento econômico desacelerou no ano passado, para 0,9 por cento, completando os dois anos de menor expansão em uma década.

“Se uma região está passando por alguns desafios econômicos cíclicos, isso pode ser para nós uma oportunidade ainda maior para recrutar”, disse o CEO da Greenhill, Scott Bok, 54, ontem, em um comunicado enviado separadamente por e-mail. “O Brasil certamente terá seus altos e baixos, exatamente como o mercado dos EUA, mas o Brasil claramente é um grande mercado que verá um crescimento econômico significante no longo prazo”.

As fusões e aquisições anunciadas envolvendo empresas no Brasil caíram 13 por cento neste ano, para US$ 39,7 bilhões, em relação ao mesmo período de 2012, segundo dados compilados pela Bloomberg, enquanto a perspectiva de crescimento econômico piorou e a volatilidade em mercados de ações e de taxas de câmbio levou ao adiamento de alguns negócios. Este é o ritmo mais lento para o período desde 2007, mostram os dados.

Comparações de mercado

O Ibovespa perdeu cerca de 13 por cento neste ano, em comparação com o ganho de 19 por cento do Standard Poor’s 500 Index.

Wainstein assumiu como presidente de investimentos bancários para o Brasil da Goldman Sachs, com sede em Nova York, em 2012, quando Antonio Pereira e Fabio Bicudo foram nomeados codiretores de operações. Antes de trabalhar na Goldman Sachs, ele passou dois anos na Lehman Brothers Holdings Inc., em Nova York, informou a Greenhill no comunicado.

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Nova York - A Greenhill Co. contratou Daniel Wainstein, ex-presidente de investimentos bancários da Goldman Sachs Group Inc. no Brasil, para abrir um escritório em São Paulo, a primeira filial sul-americana da empresa de consultoria com sede em Nova York.

Wainstein, 43, formará uma equipe capaz de aconselhar as maiores empresas brasileiras em suas transações globais, disse ele ontem em um comunicado da Greenhill. Wainstein deixou a Goldman Sachs em junho após 13 anos, incluindo 11 no Brasil, de acordo com o comunicado.

A Greenhill está se expandindo pelo Brasil em um momento em que alguns bancos internacionais recuam. A Goldman Sachs suspendeu uma expansão no país após anunciar, em abril, planos para contratar 50 pessoas para a região.

A UBS AG, com sede em Zurique, e a Barclays Plc, com sede em Londres, vêm reduzindo equipe no Brasil em um momento em que a concorrência com os bancos locais se intensifica. O crescimento econômico desacelerou no ano passado, para 0,9 por cento, completando os dois anos de menor expansão em uma década.

“Se uma região está passando por alguns desafios econômicos cíclicos, isso pode ser para nós uma oportunidade ainda maior para recrutar”, disse o CEO da Greenhill, Scott Bok, 54, ontem, em um comunicado enviado separadamente por e-mail. “O Brasil certamente terá seus altos e baixos, exatamente como o mercado dos EUA, mas o Brasil claramente é um grande mercado que verá um crescimento econômico significante no longo prazo”.

As fusões e aquisições anunciadas envolvendo empresas no Brasil caíram 13 por cento neste ano, para US$ 39,7 bilhões, em relação ao mesmo período de 2012, segundo dados compilados pela Bloomberg, enquanto a perspectiva de crescimento econômico piorou e a volatilidade em mercados de ações e de taxas de câmbio levou ao adiamento de alguns negócios. Este é o ritmo mais lento para o período desde 2007, mostram os dados.

Comparações de mercado

O Ibovespa perdeu cerca de 13 por cento neste ano, em comparação com o ganho de 19 por cento do Standard Poor’s 500 Index.

Wainstein assumiu como presidente de investimentos bancários para o Brasil da Goldman Sachs, com sede em Nova York, em 2012, quando Antonio Pereira e Fabio Bicudo foram nomeados codiretores de operações. Antes de trabalhar na Goldman Sachs, ele passou dois anos na Lehman Brothers Holdings Inc., em Nova York, informou a Greenhill no comunicado.

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