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GPA ainda avalia o que fazer sobre resultado de auditoria

Em resposta sobre os próximos passos na apuração interna, o Grupo Pão de Açúcar declarou que irá avaliar os procedimentos a tomar

Relatório do comitê apresentado ontem ao Conselho de Administração da companhia confirmou que o GPA pagou a Thomaz Bastos R$ 8,5 milhões entre dezembro de 2009 e maio de 2011 (Reprodução/Street View)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2015 às 16h48.

São Paulo - O Grupo Pão de Açúcar (GPA) afirmou que vai analisar o resultado do trabalho do comitê de auditoria da companhia sobre pagamentos no total de R$ 8,5 milhões para o escritório de advocacia de Márcio Thomaz Bastos.

Em resposta sobre os próximos passos na apuração interna, o GPA declarou que irá avaliar os procedimentos a tomar e que vai interagir com as autoridades competentes.

Relatório do comitê apresentado ontem ao Conselho de Administração da companhia confirmou que o GPA pagou a Thomaz Bastos R$ 8,5 milhões entre dezembro de 2009 e maio de 2011, sendo que, deste total, só R$ 500 mil correspondiam a serviços cuja prestação foi possível confirmar, "na área de atuação daquele escritório de advocacia".

De acordo com a empresa, não foram encontradas evidências da prestação dos serviços correspondentes aos demais pagamentos realizados ao escritório, ou seja, R$ 8 milhões, "nem contratos de prestação de serviços que os amparassem".

Reportagem da revista Época publicada em abril afirmou que o Ministério Público Federal tem reunido informações sobre repasses em dinheiro considerados suspeitos do grupo varejista para Márcio Thomaz Bastos.

Segundo a reportagem, Thomaz Bastos intermediou pagamentos que foram feitos ao ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci , os quais, ainda de acordo com a revista, tinham o objetivo de fazer com que Palocci ajudasse na fusão com as Casas Bahia .

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Em resposta sobre os próximos passos na apuração interna, o GPA declarou que irá avaliar os procedimentos a tomar e que vai interagir com as autoridades competentes.

Relatório do comitê apresentado ontem ao Conselho de Administração da companhia confirmou que o GPA pagou a Thomaz Bastos R$ 8,5 milhões entre dezembro de 2009 e maio de 2011, sendo que, deste total, só R$ 500 mil correspondiam a serviços cuja prestação foi possível confirmar, "na área de atuação daquele escritório de advocacia".

De acordo com a empresa, não foram encontradas evidências da prestação dos serviços correspondentes aos demais pagamentos realizados ao escritório, ou seja, R$ 8 milhões, "nem contratos de prestação de serviços que os amparassem".

Reportagem da revista Época publicada em abril afirmou que o Ministério Público Federal tem reunido informações sobre repasses em dinheiro considerados suspeitos do grupo varejista para Márcio Thomaz Bastos.

Segundo a reportagem, Thomaz Bastos intermediou pagamentos que foram feitos ao ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci , os quais, ainda de acordo com a revista, tinham o objetivo de fazer com que Palocci ajudasse na fusão com as Casas Bahia .

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