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Governo quer incentivar empresas a criarem salas de amamentação

São Paulo - O Ministério da Saúde quer sensibilizar empresários a respeito da importância das salas de amamentação em ambientes de trabalho. A iniciativa faz parte de uma campanha para estimular a continuidade da alimentação com leite materno quando as mulheres voltam ao trabalho, após a licença-maternidade. A primeira ação no sentido de promover as salas […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

São Paulo - O Ministério da Saúde quer sensibilizar empresários a respeito da importância das salas de amamentação em ambientes de trabalho. A iniciativa faz parte de uma campanha para estimular a continuidade da alimentação com leite materno quando as mulheres voltam ao trabalho, após a licença-maternidade.

A primeira ação no sentido de promover as salas de amamentação nas empresas foi a regulamentação desse locais por uma portaria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro. As salas são espaços próprios para que a mulher possa retirar e armazenar o leite durante o horário de trabalho. Esse leite poderá ser usado posteriormente para alimentar a criança.

O diretor de Ações e Programas Estratégicos, José Luiz Telles, que participou do evento promovido pelo ministério para reunir governo e empresas, ressaltou que alimentar o bebê com leite materno é uma importante ferramenta para combater a mortalidade infantil.

Ele destacou que as empresas têm mostrado interesse em adotar esse projeto e que algumas companhias já possuíam as salas antes mesmo da regulamentação. "As empresas têm aderido. Na verdade, essa iniciativa já vem de algum tempo em algumas empresas, muito por reivindicação de mães trabalhadoras."

Entre os exemplos de empresas que já adotaram as salas de amamentação está o grupo Santander. Segundo a enfermeira Lidia Matsuda, que trabalha na instituição, a iniciativa aumenta a produtividade das trabalhadoras, que se sentem mais confortáveis, o que acaba sendo bom também para a empresa.

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"As mães, quando retornam, adoram o processo. Se integram melhor no trabalho, se dedicam mais. O engajamento delas é maior porque ela se sente protegida, acolhida. Ela sente que os interesses dela estão sendo defendidos", afirmou.

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