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Google treinará 1 milhão de africanos para fomentar empregos

O Google está ampliando seus programas de treinamento de técnicas digitais, buscando atacar o alto desemprego no continente

Google: “o Google está na África com visão de longo prazo. Estamos investindo no talento”, disse o presidente do Google na África do Sul (Marina Demartini/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2016 às 19h44.

O Google está ampliando seus programas de treinamento de técnicas digitais para atender 1 milhão de africanos no próximo ano, buscando atacar o alto desemprego no continente.

Segundo comunicado desta terça-feira, a gigante americana da tecnologia planeja capacitar 300.000 pessoas na África do Sul, país onde 35 por cento dos jovens entre 15 e 34 anos estão desempregados.

Mais 400.000 nigerianos e 200.000 quenianos receberão treinamento digital gratuito, enquanto outras 100.000 pessoas serão selecionadas em outros países da África subsaariana.

“O Google está na África com visão de longo prazo. Estamos investindo no talento”, disse o presidente do Google na África do Sul, Luke Mckend. “Esperamos que as pessoas treinadas se transformem em pioneiras nesse campo e façam coisas boas no segmento digital para as empresas e para o Google”.

A empresa fechou parceria com a Livity Africa para desenvolver programas de treinamento e está lançando um novo portal de ensino on-line para os alunos da região. “Também estamos conversando com uma série de outros possíveis parceiros em toda a África com a visão de ampliar o programa de treinamento de técnicas digitais e ajudar a alcançar ainda mais jovens em mais países”, disse o Google em um comunicado.

A largura de banda da internet africana aumentou em 41 por cento entre 2014 e 2015, segundo um relatório da TeleGeography Global Internet Geography. Uma pesquisa realizada pelo Google sugere que a África terá 500 milhões de usuários de internet em 2020.

Na mira

Grandes empresas de tecnologia dos EUA como Google, que é uma unidade da Alphabet, Apple, Amazon e Facebook entraram na mira do público em todo o mundo pelos pagamentos relativamente baixos de impostos fora dos EUA. Em parte para reforçar a imagem de bons cidadãos corporativos, as empresas têm financiado programas educativos e alardeado sobre o número de empregos que suas atividades ajudaram a criar.

A Google disse em fevereiro que havia treinado um milhão de europeus em técnicas digitais e se comprometeu a treinar mais um milhão até o fim de 2017. A empresa também ingressou na Grande Coalizão para Empregos Digitais da Comissão Europeia, iniciativa criada para educar mais europeus para empregos no setor de tecnologia da informação, juntamente com empresas como Cisco Systems, Microsoft, Oracle, Samsung Electronics, SAP e Telefónica.

Em 2014, o Facebook apoiou a campanha Internet para Todos no Reino Unido, que teve por objetivo capacitar os britânicos em habilidades relacionadas à internet. A Apple, enquanto isso, anunciou que está abrindo um centro de treinamento em Nápoles, Itália, para incentivar os europeus a aprenderem a codificar. A empresa também ressaltou o número de empregos que criou na Europa, tanto diretamente, por meio de suas lojas e centros de dados, quanto por meio das empresas que criam aplicativos para seu ecossistema iOS.

A Amazon informou em janeiro que 10.000 novos empregos na Europa foram o resultado de suas operações em 2015 e que criaria “mais vários milhares de empregos” neste ano.

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O Google está ampliando seus programas de treinamento de técnicas digitais para atender 1 milhão de africanos no próximo ano, buscando atacar o alto desemprego no continente.

Segundo comunicado desta terça-feira, a gigante americana da tecnologia planeja capacitar 300.000 pessoas na África do Sul, país onde 35 por cento dos jovens entre 15 e 34 anos estão desempregados.

Mais 400.000 nigerianos e 200.000 quenianos receberão treinamento digital gratuito, enquanto outras 100.000 pessoas serão selecionadas em outros países da África subsaariana.

“O Google está na África com visão de longo prazo. Estamos investindo no talento”, disse o presidente do Google na África do Sul, Luke Mckend. “Esperamos que as pessoas treinadas se transformem em pioneiras nesse campo e façam coisas boas no segmento digital para as empresas e para o Google”.

A empresa fechou parceria com a Livity Africa para desenvolver programas de treinamento e está lançando um novo portal de ensino on-line para os alunos da região. “Também estamos conversando com uma série de outros possíveis parceiros em toda a África com a visão de ampliar o programa de treinamento de técnicas digitais e ajudar a alcançar ainda mais jovens em mais países”, disse o Google em um comunicado.

A largura de banda da internet africana aumentou em 41 por cento entre 2014 e 2015, segundo um relatório da TeleGeography Global Internet Geography. Uma pesquisa realizada pelo Google sugere que a África terá 500 milhões de usuários de internet em 2020.

Na mira

Grandes empresas de tecnologia dos EUA como Google, que é uma unidade da Alphabet, Apple, Amazon e Facebook entraram na mira do público em todo o mundo pelos pagamentos relativamente baixos de impostos fora dos EUA. Em parte para reforçar a imagem de bons cidadãos corporativos, as empresas têm financiado programas educativos e alardeado sobre o número de empregos que suas atividades ajudaram a criar.

A Google disse em fevereiro que havia treinado um milhão de europeus em técnicas digitais e se comprometeu a treinar mais um milhão até o fim de 2017. A empresa também ingressou na Grande Coalizão para Empregos Digitais da Comissão Europeia, iniciativa criada para educar mais europeus para empregos no setor de tecnologia da informação, juntamente com empresas como Cisco Systems, Microsoft, Oracle, Samsung Electronics, SAP e Telefónica.

Em 2014, o Facebook apoiou a campanha Internet para Todos no Reino Unido, que teve por objetivo capacitar os britânicos em habilidades relacionadas à internet. A Apple, enquanto isso, anunciou que está abrindo um centro de treinamento em Nápoles, Itália, para incentivar os europeus a aprenderem a codificar. A empresa também ressaltou o número de empregos que criou na Europa, tanto diretamente, por meio de suas lojas e centros de dados, quanto por meio das empresas que criam aplicativos para seu ecossistema iOS.

A Amazon informou em janeiro que 10.000 novos empregos na Europa foram o resultado de suas operações em 2015 e que criaria “mais vários milhares de empregos” neste ano.

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