Negócios

Gol bate recorde de demanda doméstica em abril

Demanda de voos nacionais cresceu 29,6% sobre o mesmo mês do ano passado

Balcão da Gol em Congonhas: Demanda aumentou e resultado líquido diminuiu  (.)

Balcão da Gol em Congonhas: Demanda aumentou e resultado líquido diminuiu (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

São Paulo - Um dia após divulgar uma queda de 62% em seu lucro trimestral, a Gol veio a público para anunciar seu desempenho operacional em abril. Desta vez, a notícia foi positiva. No mês passado, a aérea registrou o maior crescimento de voos domésticos para um mês de abril, desde que começou a operar em 2001. Em comparação com o mesmo mês de 2009, essas rotas cresceram 29,6%. O bom momento da economia brasileira e as vantagens competitivas da empresa - como a maior frequência de decolagens em aeroportos do país -sustentaram o desempenho, segundo comunicado à Bovespa divulgado nesta sexta-feira (7/5).

A Gol também destacou o desenvolvimento do Smiles, o programa de fidelidade que herdou da Varig e que ganhou novo impulso desde o ano passado. A companhia afirmou ainda que seus indicadores de qualidade, como pontualidade e regularidade dos voos, contribuíram na escolha dos consumidores.

Nas rotas internacionais, a expansão foi de 5,6% sobre abril do ano passado. Com isso, o crescimento geral da companhia ficou em 26,5%. A empresa também registrou aumento de 17,4% na oferta geral de voos. A taxa média de ocupação subiu 4,5 pontos percentuais em comparação a abril de 2009 - para 63,2%. Nos vôos domésticos, a ocupação ficou em 63,7% e, nos internacionais, em 59,4%.

Em comparação a março de 2010, a demanda nos mercados doméstico e internacional teve quedas de 6,1% e 5,2% respectivamente. A empresa atribui a queda à sazonalidade e ao menor número de dias corridos no mês de abril.

A Gol divulgou ontem seus resultados do primeiro trimestre, no qual teve queda de 62% em seu lucro líquido em relação ao mesmo período de 2009. O presidente da empresa, Constantino de Oliveira Júnior, culpou a valorização do dólar frente ao real pelo resultado.

 

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