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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.
Frankfurt - O executivo-chefe da Opel, Nick Reilly, disse hoje que a matriz da empresa, a General Motors, está muito "decepcionada" com a decisão do Governo alemão de negar socorro a companhia.
Após um longo processo de negociação, Reilly mostrou sua surpresa e considerou que "a decisão é difícil de entender".
O Governo alemão se negou hoje a conceder socorro estatal à fabricante de automóveis Opel. A ajuda tinha sido solicitada pela matriz General Motors (GM), segundo anunciou o ministro da Economia, Rainer Brüderle.
O executivo-chefe da Opel assegurou que os Estados federados com fábricas da Opel estavam dispostos a fornecer as verbas de ajuda públicas.
A chanceler Angela Merkel convocou para amanhã uma reunião com os primeiros-ministros desses quatro estados para falar de possíveis alternativas.
Reilly explicou que agora a GM estudará todas as possibilidades de financiamento e espera que outros países europeus que já asseguraram o socorro, como o Reino Unido e a Espanha, não voltem atrás.
A Opel tinha solicitado apoio financeiro no valor de 1,1 bilhão de euros ao Governo alemão e aos Estados federados.
Reilly acrescentou que o processo de reestruturação vai ser atrasado depois da decisão de Berlim e cifrou o problema financeiro da Opel em 400 milhões de euros.
O diretor explicou que o Reino Unido assegurou verbas em torno dos 330 milhões de euros e a Espanha uma quantidade similar.
A Opel criticou o Executivo alemão por ter se negado a conceder socorro à empresa automobilística ao contrário do que Governos de outros países europeus onde a matriz General Motors também tem filiais fizeram.