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Ghosn se livra de processo no Líbano em caso envolvendo visitas a Israel

Segundo a Bloomberg, o ex-presidente da Nissan foi processado logo depois de chegar ao país

Carlos Ghosn: processo foi extinto (Mohamed Azakir/Reuters)
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Juliana Estigarribia

Publicado em 3 de novembro de 2020 às 15h56.

Última atualização em 3 de novembro de 2020 às 21h32.

A Justiça do Líbano extinguiu um processo contra Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan, que foi impetrado poucos dias após o executivo chegar ao país, informou a Bloomberg no início da tarde desta terça-feira, 03.

Ghosn protagonizou uma fuga espetacular do Japão, onde aguardava julgamento por acusação de crimes financeiros.

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Logo que chegou ao Líbano, um grupo de advogados apresentou uma ação contra o executivo, alegando que as visitas de Ghosn a Israel quando ele era presidente da Renault e, posteriormente, da Nissan, violaram as leis que proíbem cidadãos de interagir com o país vizinho.

Conforme a Bloomberg, o juiz do caso afirmou que o Judiciário não pode processar Ghosn porque ele cometeu o crime há mais de 10 anos.

O fim do processo representa uma preocupação a menos para Ghosn,  que é considerado foragido pela justiça japonesa e que também estaria enfrentando uma "perseguição" por parte da Nissan, segundo palavras do próprio executivo.

Em maio, a Justiça dos Estados Unidos prendeu dois homens acusados de ajudar Ghosn a fugir do Japão. Pai e filho são procurados pelas autoridades japonesas, que inicialmente emitiram mandados de prisão para ambos em janeiro deste ano.

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