GE Power afirmou que os cortes são motivados pelos desafios no mercado de energia pelo mundo (Divulgação/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 7 de dezembro de 2017 às 14h30.
Última atualização em 7 de dezembro de 2017 às 14h31.
Nova York - A General Electric informou nesta quinta-feira o corte de 12 mil vagas em seu segmento de energia, ou quase 20% da força de trabalho dessa unidade.
A notícia vem num momento em que o conglomerado corta custos e enfrenta o excesso de capacidade em seu negócio principal.
A GE Power afirmou que os cortes são motivados pelos desafios no mercado de energia pelo mundo, além de citar a desaceleração em mercados como carvão e gás.
A medida é parte de uma reorganização mais ampla do conglomerado, que no mês passado cortou seu dividendo pela metade e diminuiu fortemente suas projeções de lucro.
O negócio, que fabrica turbinas para usinas de produção de energia a carvão e gás, é o maior da GE tanto em receita quanto em número de funcionários.
Ele gerou cerca de US$ 27 bilhões em receita no ano passado e empregava 57 mil pessoas no início do ano. Seu maior concorrente, a Siemens, anunciou no mês passado o corte de 6.900 vagas para lidar com a demanda fraca.
Após assumir em agosto, o executivo-chefe da GE, John Flannery, se concentra nas divisões de aviação, energia e seguro-saúde, ao implementar um esforço para reformular o conglomerado de 125 anos. No fim de 2016, a GE tinha cerca de 295 mil funcionários.
A companhia pretende cortar US$ 3,5 bilhões em custos estruturais neste ano e no próximo.